sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Racismo Infantil

Pesquisando sobre o racismo infantil para o trabalho da interdisciplina seminário integrador VI, encontrei essa entrevista feita pelo site https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2015/10/12/noticias-saude,186939/racismo-na-infancia-e-na-escola-ainda-e-pouco-discutido-mas-criancas.shtml
Apesar de pouco discutido, o racismo na infância e nas escolas existe e precisa ser enfrentado, na opinião de professores e especialistas ouvidos na reportagem. Eles destacam a pouca representação de crianças negras nos meios de comunicação como uma das causas do problema.

Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da instituição, Renísia Garcia Filice acredita que o racismo existe dentro das escolas e ocorre de forma cruel, efetiva e naturalizada. Para ela, essa atitude na infância é fruto do que a criança viu ou vivenciou fora do ambiente escolar.
“A criança pode ter vivenciado isso numa postura dos pais, em algum comentário ou até em algo que os professores fizeram ou deixaram de fazer”, diz Renísia. Segundo ela, alguns professores se omitem em situações de racismo pela falta de informação, por naturalizar os casos ou achar que não é um problema. “Por isso, são necessárias práticas pedagógicas para que as crianças se percebam iguais e com iguais direitos”, acrescenta.
Ildete Batista dá aula para crianças de 5 anos em uma escola no Distrito Federal. Ela afirma que as questões raciais aparecem principalmente no momento de disputa e durante as brincadeiras. Professora há mais de 20 anos, Ildete afirma que faltam referências para as crianças. “O que fica como belo é o que se aparece na TV, nos livros – inclusive nos materiais didáticos. A gente vê muitas propagandas, livros de histórias infantis em que os personagens são brancos.”
A professora desenvolve, na escola, um trabalho contra o racismo e para colocar mais referências africanas na educação. Isso, segundo Ildente, vem dando resultados. “No início do ano, uma menina me disse que não gostava do cabelo dela, por ser crespo. Em um desenho, por exemplo, ela se fez loira do olho azul. Agora, no final do ano, ela se desenha uma criança negra com cabelo enrolado. Isso mostra que o trabalho tem que ser feito e, se ele é feito com respeito, a gente consegue vencer esses problemas”, acredita.

Segundo o professor do curso de direito da UnB Johnatan Razen, quando há ofensas entre crianças, no colégio, os pais devem relatar o caso à escola, para a que a instituição promova ações educativas. “Se o caso envolver um professor ou a ofensa vier da instituição – como obrigar uma aluna a alisar o cabelo –, cabe acionar a Justiça”, orienta. Se tiver conhecimento de atitudes racistas dentro do espaço e se omitir, a escola também pode ser responsabilizada penalmente, de acordo com Razen.

Qual é mais legal???


Este vídeo sobre racismo mostra o que estamos fazendo com as crianças através de propagandas, livros, brincadeiras, mostra que a boneca negra é má, feia e quem diz isso são todas crianças negras, nem as crianças conseguem se aceitar, que mundo estamos vivendo, uma bela reflexão para incentivarmos nossos alunos a se aceitarem e se amarem como são.







O que é Epistemologia Genética?

A Epistemologia Genética foi criada pelo biólogo suíço Jean Piaget (1896- 1980). Desde muito jovem, Piaget interessou-se em entender como surge o conhecimento humano e, para responder às suas questões, acabou criando uma das mais ricas teorias psicológicas que explicam a aprendizagem e o desenvolvimento humanos. 
Para a Epistemologia Genética, o conhecimento não vem pronto com a pessoa nem é imposto pelo meio. Essa teoria estuda a gênese das estruturas cognitivas, explicando-a pela construção individual mediante a interação radical entre sujeito e objeto , entre as condições internas do sujeito e as condições do meio físico e social. A Epistemologia Genética é considerada uma teoria interacionista, ou seja, é uma teoria que não prioriza nem as condições internas, nem as externas, na construção do conhecimento.
 Quando começou a se interessar pela explicação da origem do conhecimento, Piaget percebeu que teria que acompanhar o desenvolvimento da inteligência na criança, desde o seu nascimento
O método clínico piagetiano, que tem como objetivo verificar as estruturas do pensamento do sujeito.
A Epistemologia Genética de Jean Piaget diz que o conhecimento não se origina por pressão do meio, o que caracteriza o empirismo, nem por estruturas pré- determinadas, o que caracteriza o apriorismo. Para Piaget, a gênese das estruturas cognitivas é explicada pela construção – daí construtivismo – mediante interação radical entre sujeito e objeto. 
 A construção das estruturas cognitivas resulta de um processo permanente de síntese e não de uma justaposição ou soma da pressão do meio e da maturação de estruturas pré-determinadas. Convém lembrar o que diz Becker (2001, p.72): “Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas”. 
Para Piaget (1976, p. 37), a construção de estruturas cognitivas só é possível por meio da ação, transformação e estabelecimento de relações, pois, “conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo, apreendendo os mecanismos dessa transformação, 6 vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações”.
 As novidades só podem ser assimiladas se houver estruturas de assimilação, que, por sua vez, já foram construídas. Logo, quanto mais se constroem estruturas de assimilação mais se abrem possibilidades para aprender. E quanto mais se aprende, mais possibilidades para construir estruturas de assimilação, o que garante condições para novas assimilações.
A aprendizagem só ocorre porque as estruturas já construídas até o momento o permitem.
 Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Retirei este resumo do texto "EPISTEMOLOGIA GENÉTICA" de  Tania Beatriz Iwaszko Marques, para nós professores é muito importante sabermos mais sobre a epistemologia genética, pois com este método levamos nosso aluno a pensar mais, e o conhecimento se da através da assimilação de um conhecimento sobre o outro, um conhecimento já existente nos leva a outro, fazer com que o aluno questione e pense sobre a aprendizagem leva-o a outro conhecimento. 

Como o professor pode ajudar o aluno a construir o conhecimento?

Um questionamento muito importante, que todo professor faz durante seus planejamentos é como ajudar seus alunos a aprenderem? No texto  "EPISTEMOLOGIA GENÉTICA" de Tania Beatriz Iwaszko Marques explica esse questionamento, mas de que maneira o professor pode ajudar o aluno a construir conhecimento? Auxiliando o processo de ação, fazendo interrogações, oferecendo oportunidades para pensar, auxiliando a estabelecer relações entre as coisas novas que se oferecem e os conhecimentos que já possui. Principalmente, transformando em pergunta algo que tendemos a expor. O esforço de responder é um momento ativo, que leva a construções. Para Becker e Marques (2001, p.61): 
[...] não adianta continuar insistindo em perguntar o que a criança ou o adolescente já sabe, porque isso não desafia, antes aborrece, além de dar a sensação de que não se está sendo desafiado porque se é incapaz. Tampouco adianta perguntar o que está muito além de sua capacidade. Se isso acontece com freqüência, ao invés de ser sentido como desafio, pode produzir uma frustração exagerada, a qual acarreta um sentimento de incapacidade.
 Podemos dizer que o grande desafio do educador, amparado pelas contribuições teóricas da Epistemologia Genética, é formular perguntas capazes de gerar as perturbações necessárias para provocar o interesse do aluno. Essas perguntas, quando fiz a entrevista clínica, percebi como induzimos as crianças na resposta, temos que fazer esse questionamento de maneira que provoque a curiosidade e que não induza a resposta, a tarefa não é fácil, mas com estudos chegamos lá.

Trabalhos em grupo

Fazendo a leitura do texto "EPISTEMOLOGIA GENÉTICA" da professora Tania Beatriz Iwaszko Marques retirei um trecho que me levou a pensar nas atividades realizadas com meus alunos: 
Piaget enfatizava a importância da utilização dos métodos ativos, entre os quais salienta os trabalhos em grupos, para os quais é necessário coordenar diferentes pontos de vista, exigindo que o sujeito coloque-se no lugar dos outros. Eis as vantagens da atividade em grupo para o desenvolvimento intelectual: conhecer os outros ajuda a nos conhecermos; ao realizarmos tarefas conjuntas tendemos à objetividade; o trabalho conjunto fornece regras para o pensamento.
Neste trecho Piaget fala da importância dos trabalhos em grupo, sempre gostei de trabalhar em grupo com meus alunos, principalmente na turma de primeiro ano, o trabalho em grupo beneficia em todos os sentidos, na socialização, na aprendizagem, na organização. A turma que trabalha em grupo fica mais entrosada, mais cooperativa, o aluno que sabe mais sobre a atividade em questão ajuda os que não sabem e nessa troca todos aprendem. 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Dar uma "forcinha" ou lutar por igualdade?

Lembrando de uma das aulas com a professora Larisa sobre educação de pessoas com necessidades educacionais especiais lembrei dos vídeos que retratam a realidade dessas pessoas e o quanto achamos elas uns "coitados", muitas vezes as mesmas nem precisam de ajuda e mesmo assim o fizemos o que em alguns casos pode até atrapalhar. Na verdade não temos que tentar ajudar carregando um cadeirante e sim lutar para que tenham rampas de acesso, ruas bem calçadas para que possam se locomover sozinhos, pois ajudar não é dar uma "forcinha" e sim dar oportunidades para que consigam viver independentes. 
Percebo também que está "forcinha" é uma forma de preconceito, pois acreditamos que as pessoas com deficiência são incapazes de fazer, aprender e viver como os ditos "normais".
Lendo o texto "Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação" de Lígia Assumpção Amaral retirei este trecho que define preconceito:
Preconceito: conceito que formamos aprioristicamente, anterior  à nossa experiência. Dois são os comportamentos básicos: uma atitude (predisposições psíquicas favoráveis ou desfavoráveis em relação a algo ou alguém – neste caso, desfavorável) e o desconhecimento concreto e vivencial desse algo ou alguém.Os preconceitos são como filtros de nossa percepção, colorindo o olhar, modulando o ouvir, modelando o tocar... – fazendo com que não percebamos a totalidade do que se encontra à nossa frente. Configuram uma predisposição perceptual.
Estes filtros que atrapalham o nosso ver, que atrapalham o nosso olhar perante aqueles com necessidades diferentes das nossas que faz está sociedade ser puro preconceito.
Vídeo que mostra como uma "forcinha" pode prejudicar um deficiente:

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

E como incluir?!

Incluir sem preparar o professor e a escola para receber um aluno com alguma deficiência, transtorno ou outra dificuldade de aprendizagem é algo muito complexo, muitas vezes vivenciei e presenciei na escola em que atuo situações assim, o aluno era matriculado sem informações suficientes a respeito do caso do aluno com laudo, e o professor se percebe meio confuso e sem saber o que fazer, ou o que trabalhar com aquele aluno especifico.
A inclusão ainda acontece de forma mais eficiente na teoria do que na prática, refletindo um pouco sobre os alunos autistas, cada um é de um jeito, cada um tem seus interesses, seu jeito, alguns não demonstram quase interesse nenhum, o que trabalhar com esses alunos, o que fazer para despertar sua atenção e seu interesse, muitas vezes o professor auxiliar demora a chegar para acompanhar esse aluno e a professora titular da turma se vê com a turma e o aluno que necessita de uma atenção especial sozinha nesse impasse, o que fazer? Atender a turma ou ao aluno?
Este impasse de não saber a quem ajudar primeiro aconteceu em minha turma neste ano, muitas vezes me sentia culpada por estar deixando alguém de lado para atender aos outros e até chegar a professora de educação especial e a auxiliar eu realmente não sabia como lidar, pois não conseguia chamar a atenção do aluno e nem fazer com que ele socializasse com a turma, mas com o passar do tempo entendi que a culpa não é de nem de um e nem de outro, pois certamente as coisas vão se acertando aos poucos, com o tempo as necessidades vão sendo apontadas e supridas, as professores vão estudando e se informando a respeito da deficiência de seu aluno procurando o atender da melhor possível, e a inclusão vai acontecendo de alguma forma, o aluno vai se integrando, se adaptando e dando sinais de evolução em sua estada na escola.
Com as leituras e estudos realizados até agora neste semestre acredito que estamos indo no caminho certo da inclusão.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Inclusão

Ao falar sobre os alunos com necessidades educacionais especiais da escola em que trabalho percebo que muitos destes alunos com laudo não conseguem interagir com a turma e nem mesmo socializar, mas estão inseridos como diz a lei. As crianças estão ali e muitas vezes não aprendem nada, pois a maioria dos docentes estão despreparados, a escola não tem profissionais capacitados, pois uma educadora especial não dá conta de atender a todos como seria necessário e ajudar os professores para que realmente incluam os alunos. A lei fala que temos que incluir, mas não dá o suporte necessário para que a inclusão realmente ocorra. Muitas vezes também tem a família que não aceita a necessidade educacional especial do aluno e desta maneira  prejudica ainda mais a aprendizagem do discente. 
Acredito que temos que buscar métodos de integrar estes alunos e fazer com que o tempo que eles estão na escola seja proveitoso, pressionando os nossos superiores para sempre buscar o melhor para os alunos.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Filosofando a diversidade

Ao ler o texto de Maria Elly Herz Genro e Célia Elizabete Caregnato “Educação na e para a diversidade: nexos necessários” retirei este  trecho que fala da diversidade e da grande importância que a escola tem e falar sobre as diferenças:

A escola e seus profissionais têm o compromisso ético de colocar em debate as diferenças, os assuntos e as abordagens contemporâneas, tendo em vista o fato de trabalharem com a formação do indivíduo para o convívio social. Além disso, a escola indica, em tese, a possibilidade de mobilidade social. Não se convive razoavelmente em sociedade nem se avança de forma digna no lugar social que se ocupa se não houver fortalecimento das relações sociais democráticas, que valorizem as pessoas e grupos sociais na sua diversidade. 

E foi essa valorização que busquei trabalhar, temos que nos aceitar e aceitar os outros com suas diferenças e introduzir os temas da diversidade na prática pedagógica para enfrentar preconceitos que estão enraizados na sociedade e na escola.
Para  Genro e Caregnato o exercício da crítica remete à nossa condição de sujeitos em ação na sociedade, e ela pode ser visualizada do ponto de vista individual e coletivo. Precisamos ensinar nossos alunos a pensar para realmente por em prática essa ação que as autoras falam, pois sendo críticos conseguimos respostas para enfrentar os preconceitos e todas as questões que envolvem a sociedade.

Precisamos fazer da sala de aula, da escola um lugar de diálogo, de questionamento e também de respostas para que realmente possamos entender a particularidade de cada um e buscar uma sociedade ética, com voz e vez para todos.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ética e Moral

Assistindo aos vídeos e fazendo as leituras da interdisciplina de filosofia da educação, vem um questionamento, "O que estamos fazendo uns com os outros?" Para construirmos uma sociedade ética nós como educadores devemos respeitar a particularidade de cada um, ensinar os alunos a reconhecer as diferenças e respeitá-las, como Márcia Tiburi falou no vídeo: "Para fazer uma sociedade ética, um mundo melhor é preciso se dar conta das diferenças de cada indivíduo, pois o que é bom para mim pode não ser para o outro".  Acredito que se todos julgassem menos e respeitassem as diferenças individuais com certeza teríamos um mundo melhor
E como trabalhar a ética em sala de aula? Dando oportunidades para que cada um expresse suas opiniões, e desde cedo os alunos consigam entender e respeitar os diferentes argumentos e posicionamentos de cada indivíduo. Nós educadores também temos que dar exemplos de moral e ética, incentivando os alunos através de nossas atitudes, pois ética é igual a ação e através dessa ação é que mostramos os bons exemplos.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Método Clínico Piagetino

O método clínico piagetiano é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e na avaliação do mesmo. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as perguntas de acordo com as respostas dos entrevistados e assim obtemos uma melhor interpretação do que vão dizendo. De acordo com Piaget (1926, p.11) : 
“Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar”.  

Quando fizemos uma entrevista clínica e  todas as respostas são dadas espontaneamente, sem a criança pensar em responder, ou sem a intervenção de algum adulto, essas respostas são as de maior valor e as que nos interessam conhecer, pois conseguimos avaliar o desenvolvimento e promover a aprendizagem. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A sombra da mangueira

Começo falando da afirmação “as coisas são assim porque não podem ser de outra maneira”, um professor jamais poderá pensar e agir desta maneira, não podemos calar um aluno, temos que deixar que exponha sua opinião, falando sobre o que sabe, sobre a sua leitura do mundo e sobre o que gostaria de aprender e é neste momento que entra a dialogicidade.
A dialogicidade é uma exigência da natureza humana, é comunicação, é vida e o fator de mais vida, precisamos dialogar com nossos alunos e instigá-los a pesquisar, a perguntar, pois através da curiosidade é que aprendemos, não podemos ser autoritários e podar a indagação dos alunos, é preciso sim que tenhamos um respeito mútuo entre os sujeitos que dialogam para que a aprendizagem realmente aconteça.
A curiosidade nos torna seres em permanente busca pelo conhecimento, somos seres inacabados e está curiosidade que nos consome que faz com que realmente aprendemos, nós docentes temos que desafiar a curiosidade, fazendo com que os alunos sempre busquem mais. O aluno que fala sobre o que gostaria de aprender e pesquisa sobre isso com certeza tem uma melhor aprendizagem.

domingo, 15 de outubro de 2017

Aluno e a aprendizagem

Após realizar a leitura do texto "Aprendizagem humana: processo de construção"reafirmei ainda mais as aprendizagens ocorridas durante esta caminhada na faculdade, antes acreditava que os alunos eram uma tábua rasa e que tudo aprendiam na escola, mas toda criança tem sua bagagem de conhecimento e deixar com que os alunos mostrem o que sabem e a partir daí construir um novo conhecimento é muito importante. 
Aprendizagem é sim adquirir ou assimilar um novo conhecimento mas não esquecendo ou apagando aquilo que já sabemos, como diz Paulo Freire: “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada” (Folha de São Paulo, 31.03.97).
Piaget diz que aprender é criar estruturas de assimilação, com o conhecimento que a criança já tem a escola cria novas oportunidades para assimilar novos conhecimentos e assim aprender a cada dia.

domingo, 1 de outubro de 2017

O perigo de uma história única

Olhando o vídeo de "O perigo de uma história única" pude perceber o quanto rotulamos as crianças ou os lugares mesmo sem sabermos a história completa como diz a palestrante Chimamanda Adichie "A única história cria estereótipos e o problema com estereótipos, não que eles sejam mentiras e sim incompletos. Eles fazem uma história tornar-se a única história." Por isso a importância de conhecermos todos os lados, tentar entender o aluno para que haja um equilíbrio de histórias, e dessa maneira um trabalho melhor.
Devemos começar uma história diferente para termos um resultado diferente, isso também vale para as leituras realizadas em sala de aula, se lermos para nossos alunos só histórias com crianças brancas de olhos azuis, com famílias perfeitas estamos omitindo as outras realidades que também são felizes, mas não como os contos de fada de antigamente. 
Para haver inclusão devemos contar outras histórias com crianças surdas, cegas, com deficiências físicas, para que estas histórias também mostrem o seu lado, como fala a palestrante "Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar ou pessoa, nós conquistamos um tipo de paraíso." 
Este é um repost do 3° semestre, pois este vídeo apareceu novamente e o quanto ele é interessante, desta vez falando sobre questões étnico-raciais, um outro olhar, mas sempre querendo incluir, falando da diversidade, da importância de se conhecer todos os lados, todas as histórias e aceitar a maneira e o ser de cada um.

Trabalhando a diversidade


Esta foi uma prática de grande importância que realizei com meus alunos, temos em nossa turma dois alunos com laudo e o quanto foi e ainda é difícil inserí-los, por isso fiz este projeto para trabalhar as raças e  as diferenças de cada um.

O objetivo principal desta atividade com o livro “Menina bonita do laço de fita” foi porque os alunos vivem pedindo: - Quem tem cor de pele para me emprestar? E eu questiono, qual é a cor da pele que você quer? Pois para eles a única cor de pele que existe é a bem clarinha, nem os negros pintam seus desenhos com a sua cor. Foi muito bom trabalhar com eles, mas percebi que muito ainda precisa ser feito, pois as crianças continuam insistindo em usar cores claras para pintar os desenhos e vejo que não é só na minha turma deste ano, sempre é assim, precisamos trabalhar as raças desde a educação infantil para mudarmos esses conceitos.

domingo, 3 de setembro de 2017

Diversidade

Nesta semana iniciamos o VI semestre e o tema geral do mesmo será a diversidade, pensando na diversidade lembro da minha turma de 1° ano e no quanto os meus pequenos são diferentes e especiais.
São diferentes pela maneira que se expressam, pela maneira que aprendem, pelo jeitinho que cada um mostra a alegria de estar na escola, claro que nem todo o tempo é só alegria e são nestes momentos de conflitos que percebemos a importância de aceitar as diferenças de cada um e a respeitar a opinião do colega. Trabalhar a diversidade desde a infância é muito importante para termos um mundo sem preconceito, respeitando a  identidade de cada ser.
A cada dia percebo que a turma fica mais entrosada e harmoniosa, e que cada um tenta ajudar da sua maneira. Acredito que está turma, até hoje na minha carreira, está sendo umas das mais difíceis de trabalhar, mas sei que estamos aprendendo muito com as diferenças de cada um.

domingo, 16 de julho de 2017

Conselho Escolar - Processos Coletivos e Participativos

Uma escola democrática implica no fortalecimento do exercício da Cidadania.
O Conselho Escolar é um dos mecanismos presentes na escola, que contribuem para a efetivação da democracia nas unidades de ensino. Este modelo de gestão implica novos modelos de organização, baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão.
É fator determinante para uma efetiva atuação do Conselho Escolar que este seja participativo e transparente em suas ações e procedimentos. Não basta a simples junção de pessoas para se dizer que existe um Conselho Escolar. Ele cria vida e movimento quando existe um processo sistêmico e orgânico, favorecendo o desenvolvimento integral da comunidade escolar, através da participação integral de seus membros.
Os Conselhos Escolares que buscamos são atuantes, com cidadãos críticos e conscientes, que fortaleçam a autonomia da escola.
A democratização da gestão escolar implica o aprendizado e a vivência do exercício de participação e tomadas de decisões. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente e que deve considerar a especificidade e as condições sócio-históricas de cada escola, município e região.
O processo de participação não se efetiva por decreto, portarias ou resoluções, mas é, acima de tudo, resultante das concepções de gestão, participação e de condições objetivas para o trabalho coletivo.
O Conselho Escolar é um organismo colegiado composto pela representação de estudantes, pais, professores e servidores, eleitos em pleito específico, tendo o(a) diretor(a) da escola como membro nato.
O Conselho Escolar mobiliza, opina, decide e acompanha a vida pedagógica, administrativa e financeira da escola, exercendo o controle social da educação e desempenhando as seguintes funções: normativa, consultiva, deliberativa, fiscalizadora, mobilizadora e de unidade executora.
Sendo assim, a participação efetiva da comunidade escolar na gestão pedagógica, administrativa e financeira fortalece o Conselho Escolar e legitima a gestão democrática da escola.
Fonte: http://servicos.educacao.rs.gov.br/pse/html/conselhos_escolares.jsp?ACAO=acao1

Rede de aprendizagens

Os mapas conceituais e os projetos pedagógicos em ação resultam numa rede de aprendizagens, e o quanto é importante essa rede para o compartilhamento das aprendizagens.
 “Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz. Feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula. Onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas, sim, uma aventura” (RAMAL, 2000, p. 2)
 Derrubando esses muros e criando teias para a aprendizagem com certeza conseguiremos resultados positivos em relação aos alunos. 

Fonte:  http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000017103.pdf

Professor reflexivo

Ser reflexivo é pensar, o professor sendo pensante busca o melhor para seus alunos, uma maneira de introduzir as aprendizagens, e como diz o texto o professor reflexivo se coloca no lugar dos alunos e assim busca o melhor, entendendo o que está dando certo ou não com a turma, temos que olhar além da sala de aulaSegundo Alarcão, p.3:
"Aceita-se o sujeito em formação, quer ele seja o professor ou o aluno, como pessoa que pensa, e dá-se-Ihe o direito de construir o seu saber. Valoriza-se a experiência como fonte de aprendizagem, a metacognição como processo de conhecer o próprio modo de conhecer e a metacomunicação como processo de avaliar a capacidade de interagir. Reconhece-se a capacidade de tomar em mãos a própria gestão da aprendizagem."
          Através do nosso curso, com as interdisciplinas percebo que passei a ser mais reflexiva, pois percebo a hora de trocar, se estou no caminho certo e se entendo que não aprendo com meus erros e tento buscar sempre o melhor.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Avaliação na educação infantil

A avaliação é um fenômeno que ocorre em diversas esferas da vida humana, em qualquer situação em que se faz necessário um julgamento de valor, uma tomada de decisão. Não se restringe, portanto, ao contexto escolar, mas exerce aí um papel de fundamental importância, na medida em que visa contribuir para o alcance dos objetivos educacionais. A avaliação possibilita o repensar de todo o processo educativo, com a finalidade principal de viabilizar o alcance dos objetivos educacionais, especialmente relacionados à aprendizagem.
De acordo com Abramowicz (1996), a experiência de avaliação faz parte de nossa vida, visto que na atual sociedade somos sempre chamados a julgar e constantemente estamos analisando e apreciando tudo que nos cerca. Nesta perspectiva, a avaliação em sentido lato, é parte da vida cotidiana. Mesmo sem recorrer a procedimentos formais todos nós fazemos continuamente julgamentos avaliativos sobre a ampla gama das atividades humanas.
A avaliação no contexto escolar realiza-se segundo objetivos escolares implícitos ou explícitos, que, por sua vez, refletem valores e normas sociais. Em qualquer nível de ensino em que ocorra, a avaliação não existe e não opera por si mesma; está sempre a serviço de um projeto ou de um conceito teórico, ou seja, é determinada pelas concepções que fundamentam a proposta de ensino (CHUEIRI, 2008).
Na educação infantil, a avaliação não tem o propósito de promoção, pode facilitar a percepção do professor no sentido de utilizá-la como um instrumento para refletir sobre sua prática e sobre o processo de desenvolvimento infantil, já que não precisa ter a preocupação com a nota. Por outro lado, pode deixá-lo confuso em relação aos objetivos de avaliar e, muitas vezes, restringir-se ao preenchimento de fichas, cumprindo mais uma função burocrática que propriamente pedagógica. A avaliação, como revela Zabalza (2006) é importante em qualquer etapa educativa, pois se trata de um componente particularmente sensível de qualquer proposta curricular e exige uma competência especial dos profissionais da educação. O autor denuncia que falta uma cultura da avaliação na educação infantil, entendida como um processo que obriga os educadores a rever suas ideias e práticas, ao mesmo tempo em que aponta para a necessidade da tomada de consciência dos pontos fortes e fracos da atuação docente. 
Nos termos das Diretrizes nacionais, as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
  • A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; 
  • Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.); 
  • A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
  •  Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil; 
  • A não retenção das crianças na Educação Infantil. 
Conforme destaca Moura (2007, p. 13), a avaliação na Educação Infantil tem um caráter diferenciado, pois a reprovação não é uma prática amparada legalmente. A avaliação, nesta perspectiva, deve ter seu foco no desenvolvimento infantil, constituindo um momento de reflexão sobre a prática, a fim de possibilitar novas estratégias que possam garantir assim a aprendizagem e o desenvolvimento dessas crianças.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O que é conselho escolar?

Em uma das atividades da interdisciplina de organização e gestão da educação sobre o conselho escolar me questionei sobre o que era, nunca tinha escutado falar em conselho escolar nas duas escolas em que trabalho. Consegui tirar minhas dúvidas na aula presencial desta interdisciplina onde a professora Rosária e Larisa explicaram mais sobre o assunto.
O conselho escolar em uma das escolas em que trabalho tem o nome de APM, por isso o motivo de eu nunca ter ouvido nada e nem do que se tratava.
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.
Cada Conselho Escolar tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto, que normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros assuntos que competem a essa instância.
Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:
  • deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola;
  • participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
  • analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
  • analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões;
  • acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e;
  • mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação.

Análise das postagens

Com o trabalho da interdisciplina do seminário integrador V tive a certeza da importância de fazer um trabalho com quem nos identificamos, quando a dupla é escolhida por sorteio e não por afinidade o trabalho fica atrasado, uma das partes fica constrangida em perguntar sobre o trabalho para o outro e na verdade a aprendizagem não ocorre da mesma maneira. Espero que nos próximos semestres possamos escolher com quem fazer os trabalhos.

Gestão Democrática

Quando penso em gestão democrática vem logo em minha mente a escola em que trabalho há 9 anos, durante todo este tempo houveram muitas mudanças e o melhor é saber que as mudanças foram para o bem, muito ainda precisa ser mudado, acrescentado mas sei que estamos no caminho certo e com os estudos realizados na interdisciplina de organização do ensino fundamental pesquisei mais para ter a certeza do que ainda precisa ser feito.
gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar – pais, professores, estudantes e funcionários – em todos os aspectos da organização da escola. Esta participação incide diretamente nas mais diferentes etapas da gestão escolar (planejamento, implementação e avaliação) seja no que diz respeito à construção do projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática.
Essa perspectiva de gestão está amplamente amparada pela legislação brasileira. A Constituição Federal de 1988 aponta a gestão democrática como um dos princípios para a educação brasileira e ela é regulamentada por leis complementares como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional da Educação, em sua meta 19.
É fundamental compreender a questão da gestão democrática para além do seu aspecto conceitual. Não se trata apenas de uma concepção de sociedade que prima pela democracia como princípio fundamental, mas do entendimento de que a democratização da gestão é condição estruturante para a qualidade e efetividade da educação, na medida em que possibilita que a escola crie vínculos com a comunidade onde está inserida, paute seu currículo na realidade local – conferindo sentido a proposta pedagógica – e envolva os diferentes agentes em uma proposta corresponsabilidade pela aprendizagem e desenvolvimentos dos estudantes.
Para que a gestão democrática aconteça é fundamental criar processos e instâncias deliberativas que a viabilizem. Nessa perspectiva, o modelo tradicional de organização da escola ainda é um grande obstáculo, conferindo ao diretor ou equipe diretiva as prerrogativas de decisão sobre a escola, e sua comunidade.
Mesmo com a existência de legislações que amparem a construção de uma gestão descentralizada, é preciso que a própria instituição escolar transforme sua cultura na perspectiva do diálogo igualitário, da horizontalidade e do equilíbrio entre as forças que compõem a comunidade escolar.
Depois da pesquisa conclui que estamos andando devagar neste caminho, mas que estamos certos rumo a gestão democrática.
Fonte: http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica/

Pais X Escola

Um dos questionamentos feitos na interdisciplina de organização do ensino fundamental foi "Quais as estratégias utilizas para contar com a participação dos pais na escola?"
Convido os pais a participarem da vida escolar dos filhos, mostrando a importância dos mesmos na aprendizagem, com atividades extracurriculares que envolvam a participação de todos da família, e pesquisando sobre este assunto de como trazer os pais para a escola achei está pesquisa feita em Rondônia com alguns pais:
      A participação dos pais no cotidiano escolar dos filhos é um fator determinante para o desempenho do aluno na escola, tornando a família a instituição importante no processo ensino-aprendizagem.  Bhering e Siraj-Blatchford (1999) destacam que a participação de pais na escola não só colabora com o processo escolar, como também na melhoria do ambiente familiar, provocando uma melhor compreensão do processo de crescimento e aprimoramento das reações.
A parceria entre família e escola é essencial para o crescimento da pessoa, pois essas duas instituições são responsáveis por preparar o indivíduo para atuar na sociedade. Desta maneira, esse item apresentar-se sobre a participação dos pais no cotidiano escolar.
De acordo com Rocha e Macedo (2002), o envolvimento dos pais nas escolas gera efeitos positivos nos pais e nos professores, nas escolas e na sociedade. Os pais que contribuem frequentemente com a escola permanecem mais motivados para se submergirem nos processos atualização profissionais e assim, aperfeiçoam a sua autoestima como pais.    
A família exerce o principal papel na modificação da conduta dos filhos no meio social. É nela que a criança adquire conhecimentos para se adaptar em diferentes meios, independentemente da cultura e das regras impostas, pois a família é responsável por educar os indivíduos para viver em sociedade.
Segundo Guzzo e Tizzei (2007, p. 42), "A família representa um ambiente extremamente importante para o desenvolvimento da criança, porque é o primeiro sistema em que o ser humano se insere na sociedade, por meio do qual começa a estabelecer seu vínculo com o mundo". 
Conforme Rubinstein (2003), a aprendizagem proporcionada pela escola não compreende apenas o conhecimento social, mas também valores e ideais. A escola é o lugar onde ocorre a continuidade dos princípios familiares. Assim, a escola permanece encarregada de receber e orientar o aluno em complementação à educação da família, para que possa se acomodar no meio, da melhor forma possível.
De acordo com Cardoso (2009), o papel da escola encontra-se alicerçado nas questões relacionais, sociais, nas capacidades cognitivas, na habilidade de lidar com o novo. Por isso, compete à escola tornar o indivíduo um cidadão capaz de exercer a sua cidadania, bem como reconhecer seus direitos e deveres.
Sendo assim, família e escola devem educar como equipe para propiciar ao sujeito em desenvolvimento maior segurança para enfrentar as dificuldades que são impostas pela sociedade. Desta maneira, entende-se que tanto o acompanhamento familiar interfere no desempenho da criança no contexto escolar e vice-versa. Por este motivo faz-se necessário trazer como referencial teórico neste artigo a discussão sobre a participação dos pais/ Cuidadores  na escola.   
A participação de pais na vida escolar dos filhos é reconhecida por muitos professores como um fator importante para o rendimento do aluno em sala de aula, influenciando, portanto no desempenho das atividades educativas. Para Bastos (2001, p. 66), a escola apresenta a preocupação de levar o conhecimento científico ao aluno, dando continuidade e complementando a educação familiar. Para isto, preocupa-se como conseguir a adesão da família nas atividades escolares.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-participacao-dos-pais-no-processo-de-escolarizacao-dos-filhos © Psicologado.com

Gestão Democrática ou Patrimonialista

Gestão democrática ACESSO DA COMUNIDADE ESCOLAR ÀS DECISÕES NA GESTÃO DA ESCOLA
Gestão patrimonialista CRITÉRIOS PESSOAIS E/OU PARTICULARISTAS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

Estes dois indicadores são incompatíveis porque na gestão democrática a escola convida a comunidade escolar a participar de todos os acontecimentos da escola, como por exemplo: na montagem do PPP, do regimento escolar, nas festividades da escola (sugerem como investir o dinheiro arrecadado através do APM) e na gestão patrimonialista a direção toma as decisões e comunica aos pais e funcionários, a comunidade nesse tipo de gestão não tem voz ativa, não opina em nenhuma decisão a ser tomada.

Mapas Conceituais

Um mapa conceitual possui diversas utilidades práticas, destacando-se a avaliação da consolidação de um conhecimento adquirido pelo educando, não estando, portanto, mais próximo da apresentação de um conhecimento novo a este educando.
Assim, a utilização de um mapa conceitual como um método avaliativo, trata-se de uma técnica não tradicional e qualitativa, que busca observar como o aluno estrutura, organiza, hierarquiza, integra e relaciona conceitos de certa unidade de estudo, procurando obter evidências de aprendizagem significativa. Deve ser utilizado preferivelmente quando os alunos já possuem certa familiaridade com o conteúdo. Assim, os mapas de conceitos são bons instrumentos para representar a estrutura cognitiva do aluno, averiguando além dos subsunçores já existentes, as mudanças que ocorrem na estrutura cognitiva durante a instrução (MOREIRA, M. A. 1980)
Como é importante o uso do mapa conceitual para aprendizagem dos alunos, num primeiro momento me questionei sobre o por quê do uso de mais está ferramenta, mas depois de utilizá-la com os alunos consegui entender bem a dimensão da mesma.

Projetos de Aprendizagens

Trabalhar com os projetos de aprendizagens com os pequenos foi um grande desafio, mas mesmo tendo algumas dificuldades conseguimos realizar um bom trabalho. 
Nossa questão de investigação foi sobre as corujas que moram na nossa escola. Por serem crianças entre 4 e 5 anos foi fácil escolher um tema para ser investigado, pois são muitos curiosos.
Trabalhamos através de entrevistas feitas com funcionários da escola e com a professora Elizabeth que fez uma pesquisa mais profunda sobre as corujas-buraqueiras que escolheram a EMEI Tio Moisés para fazerem sua morada.
Com este trabalho, que foi desenvolvido pelos alunos a aprendizagem ocorreu de maneira prazerosa e todos querem responder quando é feito algum questionamento sobre as corujas que moram em nossa escola.
Definido por Hernández (1998) como "Projetos de Trabalho”, os projetos de aprendizagem oportunizam uma maior interação entre professor e aluno, visto que constrói um universo de ações diversificadas que permitem a participação ativa do aluno. Ao longo do trabalho por projetos, o professor desempenha o papel de mediador. Nesse sentido, sua postura de detentor único do saber não existe mais...” 
Através dos projetos de pesquisa os alunos não são apenas aprendizes, se tornam os solucionadores da questão da pesquisa, os mesmo decidem como vão aprender, dão suas opiniões, falam de sua bagagem cultural  e desta maneira o professor e a escola ficam mais próximos da realidade do aluno.

domingo, 25 de junho de 2017

Gestão da Educação

Pesquisando sobre a interdisciplina de Organização e Gestão da Educação encontrei um trabalho que foi publicado na revista Trabalho e Educação que se encaixa perfeitamente na situação em que estamos vivendo, a busca pela educação. Retirei um trecho desse trabalho onde fala da importância de conhecer o local onde trabalhamos para podermos assim oferecer está educação a todos. 
"Os problemas educacionais devem ser mapeados em cada bairro, em cada município e em cada estado para serem resolvidos, do ponto de vista da intervenção dos gestores públicos. Eles devem ser encarados como situações a serem vencidas por ações políticas deliberadamente tomadas pelo poder público. Consolidar direitos efetivos no município para todos implica buscar soluções para esses problemas por meio de políticas públicas que chamem à participação todos os cidadãos (FREIRE, 2000). 
Há que se reconhecer também que, a despeito da alta expectativa da população em relação a obter escolarização, em muitos locais há famílias que não conseguem priorizar a escola para todos os seus integrantes. Isto se deve às condições adversas de sobrevivência em que muitas delas estão submetidas. As políticas públicas para a educação podem e devem superar os impasses educacionais, sem contudo produzir a ilusão de que a educação é o paliativo para todos os males sociais. Para tanto, é estratégico e fundamental procurar integrar iniciativas das três esferas governamentais e estimular a participação da sociedade na análise dos problemas, na decisão de propostas e na implementação de ações. 
Assim, a prioridade dos gestores comprometidos com o fortalecimento da cidadania deve ser investir todos os meios na produção da educação. A escola, sem dúvida, deve ser o centro de suas ações. Todavia, não se pode negligenciar outros espaços públicos educativos, como as atividades culturais e de lazer, as manifestações artísticas da comunidade, que devem ser incentivadas e, sobretudo, fazer da escola um lugar de convergência da comunidade e da melhoria da vida de todos."
Acredito que nesta sociedade multicultural, tecnológica e cheia de problemas educacionais possamos conviver com as diferenças de maneira natural, sem distinção, aprendendo com todos, dando aulas que envolvam a realidade dos alunos e da comunidade que os rodeiam, mas para que isso aconteça o professor deve estar em constante aprendizado para poder questionar os métodos de ensino da escola em que trabalha e os métodos de formação que lhe são empregados.

domingo, 18 de junho de 2017

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Muitas vezes paro para pensar sobre as minhas aprendizagens na faculdade, sobre aquela aprendizagem que deu o "estalo" e dizer essa aprendizagem vai para o blog, mas quando penso nisso me sinto tão incapaz por nunca saber o que escrever, estou no 5º semestre e tudo o que escrevi até hoje parece não fazer sentido. Pior do que não ter sentido o que eu escrevo é achar que fiz um bom texto ou uma boa postagem e ninguém falar nada ou dizer que está ruim, pois tudo o que faço está sempre ruim, o que estou fazendo aqui??? O que estou escrevendo??? Por que o que faço nunca agrada ou rende elogios??? E no meio de todas essas indagações continuo sem saber o que escrever, sem usar belas palavras, sem fazer um texto de três folhas no que poderia ter sido dito em meia folha, tenho esperança de mudar, de conseguir ser elogiada pelo meu trabalho, mas me sinto perdida...
A única coisa que posso dizer é que as aprendizagens que tive estão sendo aplicadas em sala de aula mesmo não conseguindo descrevê-las e dessa continuo seguindo em busca do melhor, do meu melhor.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Doenças causadas pela ansiedade

ansiedade excessiva tem múltiplas faces e pode acometer os indivíduos de diversas formas. Ao longo dos anos, se não tratada, pode ocasionar doenças psicológicas mais graves. Saiba quais são elas: 
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
O problema faz com que o paciente apresente um pensamento obsessivo, que gera uma crise de ansiedade que será aliviada por meio de um comportamento específico. Preocupar-se excessivamente com a sujeira, pisar em faixas da mesma cor, checar as fechaduras das portas diversas vezes, apresentar uma necessidade exagerada pela ordem ou medo de passar por determinados lugares, são alguns dos sintomas.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
Generalizada também conhecida como tag. nesses casos, o paciente apresenta-se, em grande parte do tempo, ansioso. Ele é tomado por sintomas físicos e psíquicos quase constantes, como irritabilidade, dificuldade de concentração e depressão.

TRANSTORNO DO PÂNICO 

Esse distúrbio faz com que o paciente tenha ataques repetidos de medo intenso. entre os sintomas estão desconforto, sensação de morte iminente, perda de controle, falta de ar e formigamentos. As crises podem durar minutos, e leva a pessoa a um sofrimento contínuo. 
ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 

Ele acontece quando o paciente passa por uma situação de estresse muito grave. Com isso, ele desenvolve um medo de situações que, direta ou indiretamente, o façam lembrar do momento que lhe causou o trauma original. 

FOBIAS ESPECÍFICAS 
Essa ansiedade é gerada por eventos específicos, como a claustrofobia (medo de lugares fechados) e a agorafobia (medo de ter uma crise intensa de pânico). Existem diversos tipos de fobias, que podem ser adquiridas de forma espontânea ou por um estresse pós-traumático.

Fonte:http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/doencas-psicologicas-causadas-pela-ansiedade-excessiva/2818/#

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Ansiedade

Pesquisando sobre a ansiedade encontrei uma frase do psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami e em ansiedade e síndrome do pânico pela Universidade da Califórnia, de que a ansiedade é  pior de todos os males psicológicos “Ela é o gatilho para desencadear outros transtornos. Dentro do ponto de vista psicológico, podemos definir ansiedade como um estado mental praticamente subjetivo carregado de apreensão e recheado de incertezas”, diz o psicólogo. A ansiedade se não for tratada pode virar uma doença e nos causar outras enfermidades.
Sabemos que a ansiedade é uma emoção normal do ser humano e é comum sentirmos essa sensação durante o dia a dia diante de algumas situações, o que não pode acontecer é a ansiedade se tornar presente em todos os momentos de nossas vidas, quando isso ocorre se torna um problema que pode virar uma doença
É muito importante tentarmos identificar quando a ansiedade que estamos sentindo está fora de controle para podermos buscar ajuda.
Com as pesquisas realizadas sobre a ansiedade ficou evidente que está é a doença do século, pois através dela outras doenças surgem, e no mundo de hoje, em que queremos todas as respostas de imediato temos que nos controlar para nos ficarmos doentes.