Lembrando de uma das aulas com a professora Larisa sobre educação de pessoas com necessidades educacionais especiais lembrei dos vídeos que retratam a realidade dessas pessoas e o quanto achamos elas uns "coitados", muitas vezes as mesmas nem precisam de ajuda e mesmo assim o fizemos o que em alguns casos pode até atrapalhar. Na verdade não temos que tentar ajudar carregando um cadeirante e sim lutar para que tenham rampas de acesso, ruas bem calçadas para que possam se locomover sozinhos, pois ajudar não é dar uma "forcinha" e sim dar oportunidades para que consigam viver independentes.
Percebo também que está "forcinha" é uma forma de preconceito, pois acreditamos que as pessoas com deficiência são incapazes de fazer, aprender e viver como os ditos "normais".
Lendo o texto "Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação" de Lígia
Assumpção Amaral retirei este trecho que define preconceito:
Estes filtros que atrapalham o nosso ver, que atrapalham o nosso olhar perante aqueles com necessidades diferentes das nossas que faz está sociedade ser puro preconceito.Preconceito: conceito que formamos aprioristicamente, anterior à nossa experiência. Dois são os comportamentos básicos: uma atitude (predisposições psíquicas favoráveis ou desfavoráveis em relação a algo ou alguém – neste caso, desfavorável) e o desconhecimento concreto e vivencial desse algo ou alguém.Os preconceitos são como filtros de nossa percepção, colorindo o olhar, modulando o ouvir, modelando o tocar... – fazendo com que não percebamos a totalidade do que se encontra à nossa frente. Configuram uma predisposição perceptual.
Vídeo que mostra como uma "forcinha" pode prejudicar um deficiente:
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