domingo, 30 de junho de 2019

Postagem 10

Pensando no TCC parte 2

Fui questionada pela tutora Simone sobre quais as aprendizagens ocorridas neste VII semestre, e que ainda não era tempo de pensar no TCC pois ainda tinham outras atividades deste semestre e o estágio para depois pensar no trabalho de conclusão e eu respondo que não estou errada em pensar, pois acredito que o PEAD é uma construção contínua e vou utilizar todas as aprendizagens, não somente no meu estágio como já utilizei outra maneiras de trabalhar com meus alunos.
Pensar no TCC é falar sobre as práticas aplicadas durante esta caminhada e saber que deu certo, pensar no TCC é saber que você está concluindo uma fase muito esperada na sua vida, pensar no TCC é saber que valeu a pena deixar de curtir a família para fazer trabalhos e pensar em práticas para aplicar as aprendizagens ocorridas.
Sempre é importante pensar no que se aprendeu e no que vamos aprender, mas é importantíssimo aplicar essas aprendizagens e saber como falar delas no trabalho de conclusão.

Postagem realizada em 12/06/2018

Chegando ao fim de uma etapa muito importante e muito desejada na minha vida, escrevi meu TCC sobre "A ludicidade na alfabetização matemática". Coloquei em prática as aprendizagens e me tornei uma pessoa melhor, uma professora melhor. Sei que não foi fácil chegar até aqui, mas agradeço por todas as coisas que aconteceram, boas ou ruins, todas são aprendizagens.  
Refletindo sobre minha caminhada acadêmica compreendi que todos os dias tenho que escalar uma montanha, escalo a montanha para ser melhor aluna, escalo a montanha para planejar uma aula melhor, escalo a montanha para atingir de forma positiva meus alunos.

Acredito que não seria proveitoso se não tivéssemos que tentar vencer as barreiras do dia a dia, e na minha sala de aula de aula isso acontecesse sempre, tanto eu como meus alunos estamos ali tentando escalar várias montanhas sempre em busca de algo novo.
Desejo que daqui em diante eu continue conseguindo escalar as montanhas do dia na sala de aula e ajudando meus alunos nessa escalada. Que eu continue vendo mais cada aluno ao invés de olhar. Que eu consiga colocar em prática todas as aprendizagens ocorridas no PEAD 2.



Postagem 9

Pensando no TCC!

Ao iniciar o sétimo semestre veio a pergunta sobre o que escrever no TCC? Minha paixão sempre foi a alfabetização, fiz meu estágio na antiga 1° série e depois que assumi o concurso como professora trabalho com o 1°ano há 6 anos.
Por amar a alfabetização e todo seu processo penso em falar sobre isso, pois é um assunto que muito me interessa e que gostaria de aprofundar meu conhecimento. 
Acredito que o processo de alfabetização fica mais prazeroso quando é trabalhado de forma lúdica, utilizando jogos e brincadeiras na aprendizagem. 
Outro ponto importante é a interdisciplinaridade, pois trabalhar diversos conteúdos faz com que as crianças aprendam mais e não torna os conteúdos gavetas de conhecimento, onde devemos abrir e fechar  conforme a disciplina a ser trabalhada.
Penso que escrever sobre este tema, vai me ajudar muito a ensinar meus pequenos.

Postagem realizada em 29/04/2018

Hoje, terminando de escrever meu TCC, percebo que a construção da minha aprendizagem foi ocorrendo aos poucos e a cada nova interdisciplina buscava como me encaixava melhor para passar essa aprendizagem para meus alunos.
Meu estágio foi muito significativo. Trabalhei de forma lúdica muito mais do que havia trabalhado até então, minha turma ficou muito mais participativa, mais questionadora, sempre querendo falar sobre o que estávamos fazendo e querendo encenar qualquer história que fosse trabalhada. Entendi que realmente não há melhor maneira de trabalhar além dessa que segui no meu estágio, dando oportunidades para os alunos falarem, dando voz para a turma mostrar o que sabia e sobre o que queria aprender.  
Ao encerrar meu estágio muitos questionamentos surgiram: Por que o lúdico faz com que as aulas fiquem mais prazerosas? O que leva a criança a aprender melhor através das brincadeiras? Por que os alunos questionam mais sobre o conteúdo trabalhado quando está sendo aplicado de forma lúdica?
Com todas essas questões para serem respondidas investiguei sobre a ludicidade e por que ocorre mudanças em sala de aula quando estamos brincando. E antes mesmo de começar meu estágio já pensava na ludicidade como forma de aprender como falei na postagem do semestre VII.

Postagem 8

Avaliação

Pensar em avaliação não é somente pensar em avaliar o aluno, é também pensar em nos avaliarmos . Para termos um bom resultado na aprendizagem escolar é necessário que primeiro saibamos o que o aluno sabe para a partir daí  começarmos nosso trabalho Segundo Rays (2000): 
A avaliação da aprendizagem escolar está entre os componentes do trabalho pedagógico mais discutidos na atualidade, face à sua relevância para o desenvolvimento e diagnóstico permanente do processo de ensino aprendizagem, com vistas ao seu replanejamento e, conseqüentemente, à sua melhoria. Ao contrário do que pensam os leigos em pedagogia, a principal função da avaliação da aprendizagem não está em classificar o aluno - notas e conceitos - mas em ser um elemento pedagógico preciso que visa contribuir com o trabalho docente, com o desenvolvimento e aprendizagem do educando, subsidiando seu aprimoramento, sua melhoria.
Um fator muito importante na avaliação é que não podemos avaliar o aluno somente em dias de provas ou trabalhos, precisamos avaliar diariamente, pois a cada dia o aluno mostra um avanço frente as atividades realizadas.
Avaliar é importante para sabermos se os métodos utilizados estão dando resultados, se os alunos estão aprendendo e saber onde precisamos mudar para alcançar os objetivos.

Postagem realizada em 24/06/2018


A avaliação é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e no planejamento feito por nós professores. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as atividades de acordo com o que está sendo trabalhado. De acordo com Piaget (1926, p.11): 

Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar.

Percebi que com os estudos realizados as avaliações das minhas turmas ficaram mais significativas, analiso dia a dia o desenvolvimento dos alunos, questiono, pergunto, interajo em todas as brincadeiras, pois não tem como um aluno passar 4 horas em uma escola e nada de novo levar consigo. Todos os dias ocorrem sim uma aprendizagem, pode ser pequena, mas ela existe.

Postagem 7

Método Clínico Piagetino

O método clínico piagetiano é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e na avaliação do mesmo. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as perguntas de acordo com as respostas dos entrevistados e assim obtemos uma melhor interpretação do que vão dizendo. De acordo com Piaget (1926, p.11) : 
“Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar”.  

Quando fizemos uma entrevista clínica e  todas as respostas são dadas espontaneamente, sem a criança pensar em responder, ou sem a intervenção de algum adulto, essas respostas são as de maior valor e as que nos interessam conhecer, pois conseguimos avaliar o desenvolvimento e promover a aprendizagem. 

Postagem realizada em 20/11/2017

Este método tem me ajudado a tentar entender o que se passa na mente de cada aluno, buscar compreender o seu tempo de aprendizagem, me questionar sobre meus planejamentos, se estou conseguindo realmente atingir cada aluno. Para Becker e Marques (2001, p.61): 

[...] não adianta continuar insistindo em perguntar o que a criança ou o adolescente já sabe, porque isso não desafia, antes aborrece, além de dar a sensação de que não se está sendo desafiado porque se é incapaz. Tampouco adianta perguntar o que está muito além de sua capacidade. Se isso acontece com frequência, ao invés de ser sentido como desafio, pode produzir uma frustração exagerada, a qual acarreta um sentimento de incapacidade.

 Podemos dizer que o grande desafio do educador, amparado pelas contribuições teóricas da Epistemologia Genética, é formular perguntas capazes de gerar as perturbações necessárias para provocar o interesse do aluno.

Postagem 6

Inclusão

Ao falar sobre os alunos com necessidades educacionais especiais da escola em que trabalho percebo que muitos destes alunos com laudo não conseguem interagir com a turma e nem mesmo socializar, mas estão inseridos como diz a lei. As crianças estão ali e muitas vezes não aprendem nada, pois a maioria dos docentes estão despreparados, a escola não tem profissionais capacitados, pois uma educadora especial não dá conta de atender a todos como seria necessário e ajudar os professores para que realmente incluam os alunos. A lei fala que temos que incluir, mas não dá o suporte necessário para que a inclusão realmente ocorra. Muitas vezes também tem a família que não aceita a necessidade educacional especial do aluno e desta maneira  prejudica ainda mais a aprendizagem do discente. 
Acredito que temos que buscar métodos de integrar estes alunos e fazer com que o tempo que eles estão na escola seja proveitoso, pressionando os nossos superiores para sempre buscar o melhor para os alunos.


Postagem realizada em 29/11/2017

Ao ler essa postagem percebo que nada mudou, ou melhor só incluímos mais alunos, mas a verdadeira inclusão continua sem acontecer. Tenho um aluno autista, que tem dificuldade para se adaptar a sala, a turma, e a secretaria de educação até hoje está para mandar um monitor. Tento de todas as maneiras com que ele fique o maior tempo em sala, fazendo atividades que preparei como ele gosta e mesmo assim é difícil, pois não consigo dar a atenção necessária para ele por ter outros 20 alunos pedindo atenção. Agora participando do Conselho Municipal vou levantar essas questões para que a inclusão seja um pouco mais verdadeira.

Postagem 5

Aluno e a aprendizagem

Após realizar a leitura do texto "Aprendizagem humana: processo de construção"reafirmei ainda mais as aprendizagens ocorridas durante esta caminhada na faculdade, antes acreditava que os alunos eram uma tábua rasa e que tudo aprendiam na escola, mas toda criança tem sua bagagem de conhecimento e deixar com que os alunos mostrem o que sabem e a partir daí construir um novo conhecimento é muito importante. 
Aprendizagem é sim adquirir ou assimilar um novo conhecimento mas não esquecendo ou apagando aquilo que já sabemos, como diz Paulo Freire: “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada” (Folha de São Paulo, 31.03.97).
Piaget diz que aprender é criar estruturas de assimilação, com o conhecimento que a criança já tem a escola cria novas oportunidades para assimilar novos conhecimentos e assim aprender a cada dia.

Postagem realizada em 15/10/2017

Como um dia pude pensar que os alunos chegavam na escola sem saber nada, hoje sei que não é assim, uns sabem mais outros menos, uns conhecem letras números, outros já conhecem a dureza da vida e a dificuldade para chegar até a escola, cada um tem um jeitinho de mostrar o que sabe e é a partir desse conhecimento que começamos a trabalhar com os pequenos, usando a realidade dos alunos para construir novas aprendizagens.

Postagem 4

O que é conselho escolar?

Em uma das atividades da interdisciplina de organização e gestão da educação sobre o conselho escolar me questionei sobre o que era, nunca tinha escutado falar em conselho escolar nas duas escolas em que trabalho. Consegui tirar minhas dúvidas na aula presencial desta interdisciplina onde a professora Rosária e Larisa explicaram mais sobre o assunto.
O conselho escolar em uma das escolas em que trabalho tem o nome de APM, por isso o motivo de eu nunca ter ouvido nada e nem do que se tratava.
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.
Cada Conselho Escolar tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto, que normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros assuntos que competem a essa instância.
Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:
  • deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola;
  • participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
  • analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
  • analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões;
  • acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e;
  • mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação.

Postagem realizada em 16/07/2017

Como aprendi durante minha caminhada acadêmica, antes nem sabia o que era conselho escolar e nessa postagem falei que conselho era o APM (antigo Círculo de Pais e Mestres), o que na verdade não é. Depois de realizar estes estudos e de tentarem me impor coisas que não estavam certas comecei a ir atrás do que aprendi na faculdade. 
Hoje eu faço parte do Conselho Municipal de Educação, após muitas discussões consegui um lugar onde eu possa fiscalizar, normatizar, assessorar a secretaria de educação. Cobro mas também sou cobrada, e desta maneira posso ajudar meu município e a educação do mesmo.

Postagem 3

Gestão Democrática

Quando penso em gestão democrática vem logo em minha mente a escola em que trabalho há 9 anos, durante todo este tempo houveram muitas mudanças e o melhor é saber que as mudanças foram para o bem, muito ainda precisa ser mudado, acrescentado mas sei que estamos no caminho certo e com os estudos realizados na interdisciplina de organização do ensino fundamental pesquisei mais para ter a certeza do que ainda precisa ser feito.
gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar – pais, professores, estudantes e funcionários – em todos os aspectos da organização da escola. Esta participação incide diretamente nas mais diferentes etapas da gestão escolar (planejamento, implementação e avaliação) seja no que diz respeito à construção do projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática.
Essa perspectiva de gestão está amplamente amparada pela legislação brasileira. A Constituição Federal de 1988 aponta a gestão democrática como um dos princípios para a educação brasileira e ela é regulamentada por leis complementares como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional da Educação, em sua meta 19.
É fundamental compreender a questão da gestão democrática para além do seu aspecto conceitual. Não se trata apenas de uma concepção de sociedade que prima pela democracia como princípio fundamental, mas do entendimento de que a democratização da gestão é condição estruturante para a qualidade e efetividade da educação, na medida em que possibilita que a escola crie vínculos com a comunidade onde está inserida, paute seu currículo na realidade local – conferindo sentido a proposta pedagógica – e envolva os diferentes agentes em uma proposta corresponsabilidade pela aprendizagem e desenvolvimentos dos estudantes.
Para que a gestão democrática aconteça é fundamental criar processos e instâncias deliberativas que a viabilizem. Nessa perspectiva, o modelo tradicional de organização da escola ainda é um grande obstáculo, conferindo ao diretor ou equipe diretiva as prerrogativas de decisão sobre a escola, e sua comunidade.
Mesmo com a existência de legislações que amparem a construção de uma gestão descentralizada, é preciso que a própria instituição escolar transforme sua cultura na perspectiva do diálogo igualitário, da horizontalidade e do equilíbrio entre as forças que compõem a comunidade escolar.
Depois da pesquisa conclui que estamos andando devagar neste caminho, mas que estamos certos rumo a gestão democrática.
Fonte: http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica/

Postagem realizada em 16/07/2017

Hoje relendo está postagem vi que no ano de 2017 as coisas haviam melhorado, mas hoje com alguns governantes tiranos, que tem a coragem de dizer que eles tem o poder da caneta e temos que acatar o que decidem fiquei decepcionada com a política, mas muito orgulhosa do que me tornei. Durante este período de graduação na UFRGS me tornei questionadora, a não aceitar o que me impõe, a me abrir para o diálogo, a escutar mas também batalhar pelo direito de ser ouvida e sei que a modalidade de avaliação do PEAD, através do Workshop me ajudou, vamos dizer que perdi um pouco a vergonha de falar.
E voltando a gestão democrática, batalho todos os dias para que ela realmente ocorra no município onde trabalho, pois CCs não vão lutar com o mesmo vigor de quem foi eleito para lutar pela escola. Posso até ter perdido essa batalha para esses políticos tiranos, mas não a guerra, continuarei em busca do melhor para meus alunos, escola e para minha profissão.

Postagem 2

Professor reflexivo

Ser reflexivo é pensar, o professor sendo pensante busca o melhor para seus alunos, uma maneira de introduzir as aprendizagens, e como diz o texto o professor reflexivo se coloca no lugar dos alunos e assim busca o melhor, entendendo o que está dando certo ou não com a turma, temos que olhar além da sala de aulaSegundo Alarcão, p.3:
"Aceita-se o sujeito em formação, quer ele seja o professor ou o aluno, como pessoa que pensa, e dá-se-Ihe o direito de construir o seu saber. Valoriza-se a experiência como fonte de aprendizagem, a metacognição como processo de conhecer o próprio modo de conhecer e a metacomunicação como processo de avaliar a capacidade de interagir. Reconhece-se a capacidade de tomar em mãos a própria gestão da aprendizagem."
          Através do nosso curso, com as interdisciplinas percebo que passei a ser mais reflexiva, pois percebo a hora de trocar, se estou no caminho certo e se entendo que não aprendo com meus erros e tento buscar sempre o melhor.

Postagem realizada em 16/07/2017

Como durante estes quase 5 anos mudei, sou uma professora muito reflexiva. Na apresentação do VIII Workshop falei sobre ser reflexiva e como isso tem me ajudado. Penso em como melhorar minha atuação em sala de aula, em como oferecer diferentes formas para que os alunos atinjam os objetivos, para que a aprendizagem realmente seja significativa. Penso nas razões poque faço e porque faço.
A reflexão constrói novos conhecimentos e objetivos, e na maioria das vezes, essas reflexões transformam-se em ações benéficas para os próprios professores, alunos, escolas e sociedade.
Um professor reflexivo não se limita apenas ao que aprendeu durante sua graduação e assim pretendo ser reflexiva durante toda a minha trajetória como professora e também na vida.

Postagem 1

???
Muitas vezes paro para pensar sobre as minhas aprendizagens na faculdade, sobre aquela aprendizagem que deu o "estalo" e dizer essa aprendizagem vai para o blog, mas quando penso nisso me sinto tão incapaz por nunca saber o que escrever, estou no 5º semestre e tudo o que escrevi até hoje parece não fazer sentido. Pior do que não ter sentido o que eu escrevo é achar que fiz um bom texto ou uma boa postagem e ninguém falar nada ou dizer que está ruim, pois tudo o que faço está sempre ruim, o que estou fazendo aqui??? O que estou escrevendo??? Por que o que faço nunca agrada ou rende elogios??? E no meio de todas essas indagações continuo sem saber o que escrever, sem usar belas palavras, sem fazer um texto de três folhas no que poderia ter sido dito em meia folha, tenho esperança de mudar, de conseguir ser elogiada pelo meu trabalho, mas me sinto perdida...
A única coisa que posso dizer é que as aprendizagens que tive estão sendo aplicadas em sala de aula mesmo não conseguindo descrevê-las e dessa continuo seguindo em busca do melhor, do meu melhor.

Postagem realizada em 18/06/2017

Hoje finalizando o 9° semestre compreendi que nem sempre era eu que não sabia escrever e que sim faltava o incentivo para que minha escrita ocorresse. Hoje em dia consigo falar das minhas atividades, das minhas aprendizagens, talvez não da maneira que alguns professores gostariam, mas sei que estou dando o meu melhor. Leio, releio e penso bem como usar as palavras para que minha escrita se torne mais clara e de fácil entendimento para qualquer leitor. Sei que muito aprendi e tenho muito orgulho de ter estudado nesta excelente faculdade.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Postagem 10

A importância do planejamento para alfabetização

Para uma boa aprendizagem da criança o principal é termos um bom planejamento. Primeiro passo é conhecer o aluno, fazer uma avaliação para saber o que cada um sabe, pois cada um tem a sua própria forma de pensar, lidar com as suas coisas sozinho. Não existe uma forma de fazer, cada um tem a sua maneira de fazer o que não quer dizer que a maneira de cada um esteja errada, cada criança tem o seu tempo. Conhecer o que os alunos sabem com certeza  ajuda a entender melhor o porquê que algumas crianças não aprendem.
Muitas crianças não aprendem pois não tiveram contato com os livros, histórias, pinturas e que temos que dar essa oportunidade para interagirem com o mundo das letras através das brincadeiras, do lúdico. Ter a leitura deleite diária, o cantinho da leitura na sala de aula é importante para esse contato. Trabalhar com músicas que as crianças gostam também é uma maneira para que a aula se torne prazerosa e que os mesmos se envolvam mais com a aprendizagem.
Através das avaliações diárias vou desenvolvendo projetos para que a criança  vá se apropriando do SEA (sistema de escrita alfabético), como exemplo a sacola da leitura, onde o aluno lê com a família um livro que escolheu na sacola e conta no outro dia para turma, encenações das histórias contada pela professora, textos fatiados e reescritas das histórias com destaque das palavras chaves, diferenciando vogais e consoantes, letra inicial e final das palavras.
Na matemática para trabalhar SND (sistema de numeração decimal) quando faço a sondagem na turma no início do ano letivo trabalho o nome próprio, separamos os nomes pela quantidade de letras. O aluno deve contar quantas letras tem o seu nome e colar na coluna correspondente ao número. Também trabalhamos o gráfico com o número com mais nomes e os com menos nomes. 
Algumas atividades de matemática que faço com meus alunos é a contagem com tampinhas, palitos de picolé coloridos(pelos alunos), brincadeiras de sapata, árvore da adição, bingo dos números e trilhas com adição e subtração. 
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2016/12/a-importancia-do-planejamento-para.html
Postagem realizada em 10/12/2016

O planejamento é fundamental para execução do trabalho, uma aula bem planejada com atividades interdisciplinares que envolvam o aluno é de extrema importância para que a aprendizagem ocorra, “fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir” (FERREIRA, 1985, pag 27). O planejamento é um processo constante, onde o professor deve sempre se avaliar para ver e entender se o que está sendo trabalhado realmente está sendo aprendido. Avaliar é importante para sabermos se os métodos utilizados estão dando resultados, se os alunos estão aprendendo e saber onde precisamos mudar para alcançar os objetivos.

Postagem 9

Projeto de Aprendizagem

Definido por Hernández (1998) como "Projetos de Trabalho”, os projetos de aprendizagem oportunizam uma maior interação entre professor e aluno, visto que constrói um universo de ações diversificadas que permitem a participação ativa do aluno. Ao longo do trabalho por projetos, o professor desempenha o papel de mediador. Nesse sentido, sua postura de detentor único do saber não existe mais...” 

Através dos projetos de pesquisa os alunos não são apenas aprendizagens, se tornam os solucionadores da questão da pesquisa, os mesmo decidem como vão aprender, dão suas opiniões, falam de sua bagagem cultural  e desta maneira o professor e a escola ficam mais próximos da realidade do aluno.
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2016/12/projeto-de-aprendizagem_30.html
Postagem publicada em 30/12/2016

Essa é outra postagem que mostra uma evolução no meu trabalho, antes eu questionava poucas vezes sobre o que os meus alunos gostariam de aprender e se durante minha aula surgisse um questionamento não dava muito importância, tentava responder e logo dava continuidade ao que havia planejado. Ter essa noção de parar a aula após algum questionamento, perguntar o que os alunos querem aprender é outro aprendizado que o PEAD me proporcionou.


Postagem 8

A diferença entre o ver e o olhar

Através das leituras realizadas entendi a diferença do ver e olhar. 
O ver é mais reflexivo, mais demorado. O ver da comunidade escolar, o empenho e interesse da mesma em realizar as atividades propostas pela escola. O ver do professor que busca ensinar através do que o aluno sabe, da leitura de mundo do aluno.
O olhar é mais superficial, mais rápido, mais desatento, olho mas não me aproprio do conteúdo, do que está acontecendo ao meu redor, apenas damos aula sem buscar o conhecimento já adquirido pelos alunos.
Precisamos ver mais e olhar menos para que tenhamos mais sucesso nos ensinamentos e aprendizagens.
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2016/11/a-diferenca-entre-o-ver-e-o-olhar.html#comment-form
Postagem realizada em 13/11/2016
Essa postagem é uma que sempre vem em minha mente quando falo sobre observar um aluno, uma comunidade e até mesmo me autoavaliar, quando leio sínteses de semestres anteriores sempre tem um pouquinho dessa postagem mostrando a diferença entre o ver e o olhar.

Postagem 7

Libras

Adorei a primeira aula de libras, nunca tive contato com pessoas surdas e o máximo que sabia de libras foi através da tv ou em palestras que assisti alguns intérpretes.
Libras é uma língua e foi reconhecida no Brasil como Língua Oficial do em 24 de abril de 2002. Em toda licenciatura é obrigatório a disciplina de libras.
O que mais me chamou a atenção nesta primeira aula foi saber que geralmente um surdo quando se apresenta mostra seu sinal ao invés de mostrar o seu nome, tenho certeza que vou adorar estudar está interdisciplina.
"Deus me fez surdo para que eu ouvisse a sua voz e a transformasse em música para o mundo."
Beethoven
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2016/05/libras.html
Postagem realizada em 28/05/2016

Durante minha caminhada acadêmica aprendi e compreendi melhor as necessidades e as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam. Essas aprendizagens fizeram eu ver melhor, e entender os alunos que tem alguma necessidade. 
Passei a ver também os alunos com dificuldade de aprendizagem com um novo olhar, dando mais oportunidades, não rotulando e dando o tempo para que aprendizagem ocorra.

Postagem 6

Primeira aula de Ludicidade e Educação

   A primeira aula de Ludicidade e Educação foi maravilhosa, falar de brincar é ótimo e brincar então não tem palavras. As professoras Tânia e Darli enquanto conversavam sobre a interdisciplina faziam brincadeiras, o que fez com que todos rissem e ficassem mais felizes. Depois da aula, em casa fiquei pensando se nós adultos ficamos nesta euforia toda, como não ficam as crianças??? Por isso a importância do brincar para o desenvolvimento da criança.
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2016/04/primeira-aula-de-ludicidade-e-educacao.html
Postagem realizada em 23/04/2016

As aulas de ludicidade foram as mais importantes para a construção do meu estágio, vai ser o tema do meu TCC e a interdisciplina que realmente mudou a direção das minhas aulas.
Brincando a criança se desenvolve socialmente porque busca seus grupos, percebe que não é só ela o centro das atenções, que precisam dividir seus brinquedos e que precisam aceitar também à vontade dos outros a sua volta, aprendem a dividir. Através das brincadeiras as crianças aprendem e superam obstáculos e com certeza o brincar é essencial para o desenvolvimento feliz da criança.
Através das brincadeiras a criança aprende a se expressar, falar de suas emoções, e assim o professor passa a ter maior conhecimento de sua personalidade, ajudando-o a ter limites e a respeitar as regras, perguntar e resolver os problemas encontrados na brincadeira e no cotidiano. Devemos deixar que nossos alunos brinquem livres na sala de aula, procurando o que é de seu interesse, por isso devemos ter muitas opções de jogos para que chamem sua atenção, também deixar que brinquem livres no pátio, procurando o que lhes agrada, formando grupos para brincar. Nas horas de atividades livres podemos observar melhor o aprendizado do aluno.
As brincadeiras desenvolvem conhecimentos ligados a linguagem, a matemática e a motricidade e o professor, como mediador da aprendizagem, deve saber o valor da brincadeira e o quanto é importante para aprendizagem.

Postagem 5

Retrato da Escola

Depois de algumas edições finalizei o retrato da minha escola. Confesso que no início fiquei meio apavorada achando que não iria conseguir, mas terminei e sei que daqui para frente vou conseguir fazer e escrever melhor. 
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2015/04/retrato-da-escola_13.html
Postagem realizada em 13/04/2015

Nessa postagem falei da minha dificuldade em concluir uma atividade e principalmente em escrever. Com o passar dos semestres fui me apropriando dos conteúdos e desenvolvendo minha escrita, sei que ainda preciso melhorar muito, mas já consigo escrever dominando melhor o que está sendo estudado.

Postagem 4

Projeto Político Pedagógico

  O PPP é um instrumento de grande importância para o êxito da escola, pois ele é elaborado de acordo com a comunidade em que está inserido e é feito com a ajuda da comunidade.
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2015/06/projeto-politico-pedagogico.html
Postagem feita no dia 07/06/2015

Ao ler essa postagem nem acreditei que escrevi uma linha, sem dar nenhuma explicação sobre o que é PPP e sobre o que eu sabia sobre o assunto, hoje em dia busco falar mais, e embasar meus pensamentos, críticas e argumentos. O projeto político-pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente. Veiga (2004, p. 38) afirma:
O projeto pedagógico, ao se constituir em processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo relações horizontais no interior da escola.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004.

Postagem 3

Como escolhi ser professora
Um grande desafio foi fazer o vídeo de como escolhi ser professora, pois é muito difícil ser gravada. 
Neste vídeo falei que minha grande inspiração para seguir nesta carreira foi a professora Velma da 1º série, me lembro muito dela e tento passar para meus alunos  o mesmo carinho e confiança que ela me passava. Sempre tive apoio dos meus pais para ser professora e brincava de escolinha com meu irmão, quem eu alfabetizei antes de entrar na escola. 
http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2015/09/como-escolhi-ser-professora.html
Postagem realizada 21/09/2015

Ao ler essa postagem percebi o quanto evolui na escrita, hoje consigo me expor mais, falar o que penso e dar minha opinião, quando falo sobre minha profissão e o orgulho que sinto em ter escolhido esse caminho as palavras fluem. 
Sou a professora Letícia Friedrich, alfabetizadora na EMEF Ildo Meneghetti, na cidade de Cidreira/RS. Assumi meu concurso no ano de 2008 e desde então compreendi a importância de trabalhar com o que se gosta. No início de minha carreira trabalhei com o 4º ano, mas foi na alfabetização que me realizei profissionalmente.
Comecei a trabalhar com a alfabetização no ano de 2013, especificamente com o 1º ano, ao qual trabalho até hoje. Quando ingressei comecei a trabalhar como fui alfabetizada, um método mais tradicional, mas com o passar do tempo com cursos que fiz e com a faculdade mudei muito meu método de trabalho.
Adoro trabalhar com o lúdico para ensinar os meus alunos, e com os pequenos não existe melhor maneira de ensinar, gosto de montar jogos e fazer brincadeiras para trabalhar todos os conteúdos.
Não é fácil trabalhar jogos na escola, tanto aos olhos dos pais como aos olhos da direção que acham que não estamos trabalhando. Para poder "brincar" com meus alunos tive que várias vezes provar o resultado que obtive com tais jogos, confesso que isso aconteceu há alguns anos, já não percebo esta resistência por parte da direção de minha escola, e nem dos pais dos alunos. Todo processo de mudança leva tempo e resistência de algumas partes, mas acredito que tudo é válido para uma aprendizagem melhor.
Devemos deixar que nossos alunos brinquem livres na sala, procurando o que é de seu interesse, por isso devemos ter muitas opções de jogos para que chamem sua atenção. Também devemos ter os jogos direcionados as aprendizagens de conteúdo da escola, pois brincando aprendemos mais e melhor. Trabalhar o lúdico realmente não é fácil, mas com os resultados obtidos todo esforço vale a pena.

Percebi com o que aprendi no Curso de Pedagogia e por experiências vividas em sala de aula a melhor maneira de alfabetizar é através do lúdico e a partir do que os alunos sabem.

Postagem 2


Com os estudos realizados nesta semana sobre psicologia muitas coisas me chamaram a atenção principalmente as palavras de Manoel Tosta Berlinck (psicopatologia fundamental) sobre a aprendizagem. Segundo ele "o aprendizado ocorre porque o estudante ama o mundo, e o professor deve ser capaz de orientar esse amor em direção a objetos de prazer. O aluno abre mão da vontade dele para o professor ensiná-lo, se ele não abrir mão fica difícil ele aprender alguma coisa porque vai esquecer e se interessar por outros assuntos." Essa relação do professor x aluno em última instância é amorosa.
 http://blogdaleticiafriedrich.blogspot.com/2015/11/paradigma-psicanalatico-na-educacao.html
Postagem realizada em 21/11/2015
Ao ler essa minha postagem do 2º semestre não entendi muito bem o que eu quis dizer, pois achei o título da postagem diferente do que falei e não escrevi nada em relação ao título, simplesmente copiei a citação e não dei minha opinião sobre a mesma.
Como ver então o relacionamento entre professor e aluno, situação aparentemente tão simples em que um está ali para transmitir certos conteúdos escolares e o outro, para aprendê-los?  À primeira vista, a relação pedagógica resume-se à escolha de um bom método de ensino, um planejamento adequado das matérias e um certo conhecimento das competências intelectuais dos aprendizes. Segundo Cunha (2008):
O professor psicanaliticamente orientado deve observar as atitudes conscientes de seus alunos, como também as suas, procurando desvelar os desejos escondidos por trás delas. O professor que aceita o paradigma psicanalítico está sempre interessado em ir além de ministrar uma boa aula – no sentido técnico da expressão. Seu olhar volta-se constantemente para os motivos desconhecidos que o levam a estar ali, as possíveis razões que o motivam a relacionar-se com seus alunos desta ou daquela maneira. Ele é um profissional que tende a valorizar menos a manutenção do bom comportamento de seus educandos e mais a livre expressão das crianças e dos jovens que estão sob os seus cuidados.

CU N H A, M.V. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: Editor a Lamparina, 2008. ISBN -13:  9788 5982715 07. (sic)