sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Projeto de Aprendizagem

Definido por Hernández (1998) como "Projetos de Trabalho”, os projetos de aprendizagem oportunizam uma maior interação entre professor e aluno, visto que constrói um universo de ações diversificadas que permitem a participação ativa do aluno. Ao longo do trabalho por projetos, o professor desempenha o papel de mediador. Nesse sentido, sua postura de detentor único do saber não existe mais...” 

Através dos projetos de pesquisa os alunos não são apenas aprendizagens, se tornam os solucionadores da questão da pesquisa, os mesmo decidem como vão aprender, dão suas opiniões, falam de sua bagagem cultural  e desta maneira o professor e a escola ficam mais próximos da realidade do aluno.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Trabalhando adição e subtração

Com minha turma de 1º ano trabalho adição e subtração. Ambas operações estão sempre presentes na rotina da turma, através das brincadeiras e jogos. Depois de todos terem se apropriado da noção de número e suas quantidades começo a falar da adição, o que geralmente é fácil por utilizarmos no dia a dia.
Começo explicando se eu tenho 1 lápis e ganho mais 1 lápis, com quantos lápis eu fico? Assim vou falando de balas, borrachas e objetos do cotidiano da criança, depois montamos as contas.
Para explicar subtração falo de coisas em relação a alimentação, se eu tenho 5 balas e dou 3 para meu irmão, com quantas balas eu fico? Minha mãe fez 2 ovos, comi 1 com quantos ovos fiquei? Gosto de falar sobre as comidas pois eles tem noção de que foi tirado. Alguns jogos que faço com meus alunos envolvendo adição e subtração:
Nesta atividade quase toda a turma conseguiu chegar ao final do percurso. Gostaram muito e pediram para jogar mais vezes. Os alunos que não atingiram o objetivo são os que ainda não se apropriaram do número e sua quantidade.

 Na outra atividade os alunos deveriam ir fazendo a soma pelo caminho escolhido até ao centro e o resultado deveria ser 10. Neste jogo os alunos tiveram mais dificuldades, pois não conseguiam memorizar o resultado da soma anterior e poucos conseguiram chegar ao centro pelo caminho correto. Está atividade não foi bem aceita pela turma e ninguém quis repetir.

O caminho para escola

Desenvolvimento: Em uma conversa informal, o professor indagará os alunos sobre como eles vem para a escola, caminhando, andando de bicicleta, de carroça... Perguntando para os alunos o que vêem neste caminho, se tem árvores, se nas ruas passam mais carros ou bicicletas, o que tem de bonito neste trajeto. Após serão distribuídas folhas para que cada um desenhe seu caminho.
O professor lerá o livro “Ruas, quantas ruas!
Em um papel cartaz, o professor colará uma foto da escola, e cada aluno colará o desenho em volta do retrato, mostrando por qual caminho chega à escola. Depois o professor fará um questionamento sobre as ruas do livro e as ruas que os mesmos percorrem para chegarem até a escola fazendo uma comparação da seu caminho com as ruas citadas no texto.

 Na turma de 1º Ano quase todos os alunos desenharam a rua da escola, não conseguiram fazer o trajeto da casa até a escola pois muitos moram longe e vem de escolar. Os desenhos mais detalhados foram dos que vem a pé, colocaram pontos de referência como mercado e parada de ônibus. A atividade de colar os desenhos para mostrar como chegam até a escola foi muito interessante, mais da metade da turma vem pelo mesmo lado (esquerdo). Foi um trabalho prazeroso e de muito aprendizado.
Neste trabalho percebi a importância das interdisciplinas, pois para que o aluno consiga mostrar o caminho de casa ou da escola precisa ter sua orientação espacial bem trabalhada, e isso envolve a matemática. devemos trabalhar todas juntas de forma prazerosa para um bom rendimento dos alunos.

Os professores passam um dia por semana pedindo silêncio

Indisciplina e bagunça acabaram se tornando frequentes em sala de aula, casos de professores que perdem grande parte do tempo tentando controlar a turma se multiplicam de maneira preocupante no país.
E é fato comprovado por estudos: de acordo com relatório publicado esse ano também pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma pesquisa realizada entre 33 países sobre o rendimento dos alunos, apontou o Brasil como o número um do ranking em desperdício de tempo com bagunça em sala de aula.
Com cerca de 20% do tempo de aula dedicado a por a classe em ordem. O número elevado, ganha ainda maior dimensão quando somado ao tempo perdido com burocracia.
Diminuir as conversas em sala, ou mesmo maximizar atenção do aluno, são tarefas complicadas, que exigem bastante dos professores. A melhor maneira de lidar com esses fatores é através da construção um sensível, porém importante, canal de relacionamento eficaz com os alunos.
O que os interessa? De que forma esses interesses podem ser aliados as táticas de ensino?
A interatividade entre docentes e discentes precisa ser trabalhada e adaptada constantemente.
Além disso, a construção de uma cultura escolar que incentive o desenvolvimento de projetos e atividades, participação do pais ou responsáveis, troca de conhecimentos entre alunos e/ou entre salas, e estímulo ao feedback, moldam-se essenciais para a melhoria do aprendizado dos alunos.
Esta reportagem fala bem do quanto é importante uma aula que chame a atenção dos alunos, para que esta indisciplina diminua, claro que alguns vão para escola apenas para perturbar, mas uma aula bem diferenciada ajuda na concentração e interesse doa alunos.
Fonte:https://www.escribo.com.br/estatisticas-sobre-sala-de-aula/

Professor e o tempo na sala de aula

Um questionamento feito pelo professor Dilmar me fez pensar sobre como lidamos com o tempo, até que ponto podemos trabalhar com a turma da maneira que achamos, como cumprir com todos os projetos exigidos pela escola.

Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?
Sim ou não: por quê?
Não, porque nós professores somos cobrados quanto aos conteúdos a serem trabalhados, sobre as festividades e projetos impostos pelo escola ou pela secretaria de educação, mas  acredito que já avançamos muito, tendo mais liberdade para poder trabalhar o conteúdo, organizar o mesmo de maneira que se adeque melhor a turma.

Quanto ao tempo de planejarmos e conversar com outros colegas (reuniões pedagógicas) também estamos num bom caminho, na minha escola nos reunimos para reuniões uma vez a cada dois meses e podemos planejar 1/3 da carga horária todas semanas, neste tempo conversamos com os pais, supervisores e planejamos uma aula mais diferenciada para a turma.

Aguçando a curiosidade

Na primeira aula de ciências o professor fez uma experiência aguçando a nossa curiosidade para tentar entender o que acontecia com o saco que era furado e a água não vazava e nos propôs que fizéssemos uma experiência com nossos alunos, fiz a experiência da alusão inversa.

Ingredientes: desenhos em um papel, copo de vidro e água.
Instruções: escreva ou desenhe o que quiser no papel. Coloque-o atrás do copo de vidro e em seguida encha o copo de água. O desenho deve se inverter.

Para fazer está experiência fiz setas no papel e escrevi palavras simples, quando mostrei para os alunos ficaram espantados. Perguntei se alguém sabia por que isso acontecia e alguns disseram que era mágica, outros que era a água que fazia mudar a direção. Eles escreveram palavras e colocaram atrás do copo para mostrar para os colegas a "mágica".

Através desta experiência tive mais certeza do quanto é importante aguçar a curiosidade do aluno para que a aprendizagem aconteça.


Brasileiros perdem 3x mais tempo copiando conteúdo do que o país referência da América Latina

Tanto no momento da alfabetização, quanto nas séries mais avançadas é comum observarmos a utilização da cópia no processo de aprendizagem.
Enquanto para os menores a atividade acaba sendo utilizada pela repetição constante de determinadas palavras ou exercitação mecânica para memorização ou treino ortográfico. Entre os alunos mais velhos a prática geralmente acontece pela reaplicação de atividades dos livros didáticos, ou transcrição de conteúdo disponibilizado pelo professor unicamente através da escrita no quadro, sem possibilidade de material de apoio disponível.
A tática, entretanto, acaba sendo bastante questionada por pesquisadores da área. Buscando compreender porque estudantes cubanos geralmente obtinham desempenhos melhores quando comparados a outros países da América Latina, um economista americano realizou um estudo entre 36 escolas de Cuba, Chile e Brasil.
Entre os resultados, uma das conclusões do estudo verificou que o tempo de cópia em território nacional é o triplo do que o registrado nas salas de aula cubanas, colocando em cheque a utilização desse método.
É interessante observamos, portanto, que a utilização pedagógica da cópia só deve acontecer quando seu propósito resultar, de fato, na aprendizagem do aluno.
No caso dos alunos mais novos, se a tática favorece o desempenho de escrita e leitura, não se tratando apenas de uma transcrição vazia para preenchimento de tempo, ela pode acontecer sem grandes problemáticas.
No caso dos estudantes mais velhos, porém, o processo de cópia geralmente está ligado apenas a falta de material de suporte adequado, e interfere no tempo dedicado pelo professor a transmissão de fato dos conhecimentos da matéria.
Nessa hipótese, a melhor saída é o desenvolvimento de material pedagógico que otimize a construção do conhecimento em sala.
Lendo está reportagem percebi o quanto é fundamental a atualização do professor, devemos sempre estar nos aperfeiçoando para dar o melhor para o aluno. Trabalho com os pequenos e sei o quanto é importante a aprendizagem através do lúdico, sem o uso pertinente da cópia, buscar o conhecimento do aluno e o seu interesse, aulas dinâmicas e em grupo para chamar a atenção dos mesmos e o professor que não se atualiza, que não busca outros métodos fica na mesmice e não progride na aprendizagem dos alunos.

Fonte: https://www.escribo.com.br/estatisticas-sobre-sala-de-aula/

sábado, 17 de dezembro de 2016

Espaço e forma na educação infantil: relato de uma experiência com professores atuantes em formação

Trabalho com uma turma de 1º ano, e as crianças quando chegam no início do ano letivo faço uma sondagem através de brincadeiras para saber o que os mesmos já sabem, e a maioria deles não tem noção sobre lateralidade e orientação espacial, percebo que isto não é trabalhado. Acredito que muitos professores estão preocupados em alfabetizar os pequenos ao invés de brincar com o que realmente é importante para a aprendizagem da criança, pois a alfabetização não é papel da educação infantil.
As brincadeiras que realizo com meus alunos para adquirirem o conhecimento sobre lateralidade e orientação espacial são de circuito, onde devem caminhar e correr pelo lado direito, depois pelo esquerdo, pular dentro dos bambolês, pular a sapata com os números até 10. Também faço atividades onde devem marcar o objeto que está em cima da mesa, embaixo da mesa, ao lado da mesa, recortar e colar objetos nas prateleiras correspondentes.
Para trabalhar as formas utilizo jogos de encaixe, formar desenhos com as figuras geométricas, labirintos por onde só podemos pisar na figura indicada pela professora, alinhavo das figuras.
A leitura do texto “Espaço e forma na educação infantil: relato de uma experiência com professores atuantes em formação” foi de grande importância, pois com o mesmo adquiri novos conhecimentos para trabalhar a lateralidade e as formas geométricas.  
      

Projeto de Aprendizagem

Quando o professor Credine lançou esse projeto fiquei na dúvida se iria gostar, pois não sabia bem do que se tratava, mas depois das primeiras pesquisas realizadas comecei a entender e gostar deste projeto.
Ao chegar em casa após a aula pesquisei sobre projetos de aprendizagem, o projeto de aprendizagem é uma pedagogia construtivista que tem como propósito promover aprendizado profundo através de um enfoque baseado em indagações para engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes a suas vidas e percebi que é um método de trabalho muito interessante.
Acredito que vai ser um bom e dedicado trabalho feito por mim e minha colega Lucimar.
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=projetos+de+aprendizagem

sábado, 10 de dezembro de 2016

A importância do planejamento para alfabetização

Para uma boa aprendizagem da criança o principal é termos um bom planejamento. Primeiro passo é conhecer o aluno, fazer uma avaliação para saber o que cada um sabe, pois cada um tem a sua própria forma de pensar, lidar com as suas coisas sozinho. Não existe uma forma de fazer, cada um tem a sua maneira de fazer o que não quer dizer que a maneira de cada um esteja errada, cada criança tem o seu tempo. Conhecer o que os alunos sabem com certeza  ajuda a entender melhor o porquê que algumas crianças não aprendem.
Muitas crianças não aprendem pois não tiveram contato com os livros, histórias, pinturas e que temos que dar essa oportunidade para interagirem com o mundo das letras através das brincadeiras, do lúdico. Ter a leitura deleite diária, o cantinho da leitura na sala de aula é importante para esse contato. Trabalhar com músicas que as crianças gostam também é uma maneira para que a aula se torne prazerosa e que os mesmos se envolvam mais com a aprendizagem.
Através das avaliações diárias vou desenvolvendo projetos para que a criança  vá se apropriando do SEA (sistema de escrita alfabético), como exemplo a sacola da leitura, onde o aluno lê com a família um livro que escolheu na sacola e conta no outro dia para turma, encenações das histórias contada pela professora, textos fatiados e reescritas das histórias com destaque das palavras chaves, diferenciando vogais e consoantes, letra inicial e final das palavras.
Na matemática para trabalhar SND (sistema de numeração decimal) quando faço a sondagem na turma no início do ano letivo trabalho o nome próprio, separamos os nomes pela quantidade de letras. O aluno deve contar quantas letras tem o seu nome e colar na coluna correspondente ao número. Também trabalhamos o gráfico com o número com mais nomes e os com menos nomes. 

Algumas atividades de matemática que faço com meus alunos é a contagem com tampinhas, palitos de picolé coloridos(pelos alunos), brincadeiras de sapata, árvore da adição, bingo dos números e trilhas com adição e subtração.