domingo, 30 de junho de 2019

Postagem 10

Pensando no TCC parte 2

Fui questionada pela tutora Simone sobre quais as aprendizagens ocorridas neste VII semestre, e que ainda não era tempo de pensar no TCC pois ainda tinham outras atividades deste semestre e o estágio para depois pensar no trabalho de conclusão e eu respondo que não estou errada em pensar, pois acredito que o PEAD é uma construção contínua e vou utilizar todas as aprendizagens, não somente no meu estágio como já utilizei outra maneiras de trabalhar com meus alunos.
Pensar no TCC é falar sobre as práticas aplicadas durante esta caminhada e saber que deu certo, pensar no TCC é saber que você está concluindo uma fase muito esperada na sua vida, pensar no TCC é saber que valeu a pena deixar de curtir a família para fazer trabalhos e pensar em práticas para aplicar as aprendizagens ocorridas.
Sempre é importante pensar no que se aprendeu e no que vamos aprender, mas é importantíssimo aplicar essas aprendizagens e saber como falar delas no trabalho de conclusão.

Postagem realizada em 12/06/2018

Chegando ao fim de uma etapa muito importante e muito desejada na minha vida, escrevi meu TCC sobre "A ludicidade na alfabetização matemática". Coloquei em prática as aprendizagens e me tornei uma pessoa melhor, uma professora melhor. Sei que não foi fácil chegar até aqui, mas agradeço por todas as coisas que aconteceram, boas ou ruins, todas são aprendizagens.  
Refletindo sobre minha caminhada acadêmica compreendi que todos os dias tenho que escalar uma montanha, escalo a montanha para ser melhor aluna, escalo a montanha para planejar uma aula melhor, escalo a montanha para atingir de forma positiva meus alunos.

Acredito que não seria proveitoso se não tivéssemos que tentar vencer as barreiras do dia a dia, e na minha sala de aula de aula isso acontecesse sempre, tanto eu como meus alunos estamos ali tentando escalar várias montanhas sempre em busca de algo novo.
Desejo que daqui em diante eu continue conseguindo escalar as montanhas do dia na sala de aula e ajudando meus alunos nessa escalada. Que eu continue vendo mais cada aluno ao invés de olhar. Que eu consiga colocar em prática todas as aprendizagens ocorridas no PEAD 2.



Postagem 9

Pensando no TCC!

Ao iniciar o sétimo semestre veio a pergunta sobre o que escrever no TCC? Minha paixão sempre foi a alfabetização, fiz meu estágio na antiga 1° série e depois que assumi o concurso como professora trabalho com o 1°ano há 6 anos.
Por amar a alfabetização e todo seu processo penso em falar sobre isso, pois é um assunto que muito me interessa e que gostaria de aprofundar meu conhecimento. 
Acredito que o processo de alfabetização fica mais prazeroso quando é trabalhado de forma lúdica, utilizando jogos e brincadeiras na aprendizagem. 
Outro ponto importante é a interdisciplinaridade, pois trabalhar diversos conteúdos faz com que as crianças aprendam mais e não torna os conteúdos gavetas de conhecimento, onde devemos abrir e fechar  conforme a disciplina a ser trabalhada.
Penso que escrever sobre este tema, vai me ajudar muito a ensinar meus pequenos.

Postagem realizada em 29/04/2018

Hoje, terminando de escrever meu TCC, percebo que a construção da minha aprendizagem foi ocorrendo aos poucos e a cada nova interdisciplina buscava como me encaixava melhor para passar essa aprendizagem para meus alunos.
Meu estágio foi muito significativo. Trabalhei de forma lúdica muito mais do que havia trabalhado até então, minha turma ficou muito mais participativa, mais questionadora, sempre querendo falar sobre o que estávamos fazendo e querendo encenar qualquer história que fosse trabalhada. Entendi que realmente não há melhor maneira de trabalhar além dessa que segui no meu estágio, dando oportunidades para os alunos falarem, dando voz para a turma mostrar o que sabia e sobre o que queria aprender.  
Ao encerrar meu estágio muitos questionamentos surgiram: Por que o lúdico faz com que as aulas fiquem mais prazerosas? O que leva a criança a aprender melhor através das brincadeiras? Por que os alunos questionam mais sobre o conteúdo trabalhado quando está sendo aplicado de forma lúdica?
Com todas essas questões para serem respondidas investiguei sobre a ludicidade e por que ocorre mudanças em sala de aula quando estamos brincando. E antes mesmo de começar meu estágio já pensava na ludicidade como forma de aprender como falei na postagem do semestre VII.

Postagem 8

Avaliação

Pensar em avaliação não é somente pensar em avaliar o aluno, é também pensar em nos avaliarmos . Para termos um bom resultado na aprendizagem escolar é necessário que primeiro saibamos o que o aluno sabe para a partir daí  começarmos nosso trabalho Segundo Rays (2000): 
A avaliação da aprendizagem escolar está entre os componentes do trabalho pedagógico mais discutidos na atualidade, face à sua relevância para o desenvolvimento e diagnóstico permanente do processo de ensino aprendizagem, com vistas ao seu replanejamento e, conseqüentemente, à sua melhoria. Ao contrário do que pensam os leigos em pedagogia, a principal função da avaliação da aprendizagem não está em classificar o aluno - notas e conceitos - mas em ser um elemento pedagógico preciso que visa contribuir com o trabalho docente, com o desenvolvimento e aprendizagem do educando, subsidiando seu aprimoramento, sua melhoria.
Um fator muito importante na avaliação é que não podemos avaliar o aluno somente em dias de provas ou trabalhos, precisamos avaliar diariamente, pois a cada dia o aluno mostra um avanço frente as atividades realizadas.
Avaliar é importante para sabermos se os métodos utilizados estão dando resultados, se os alunos estão aprendendo e saber onde precisamos mudar para alcançar os objetivos.

Postagem realizada em 24/06/2018


A avaliação é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e no planejamento feito por nós professores. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as atividades de acordo com o que está sendo trabalhado. De acordo com Piaget (1926, p.11): 

Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar.

Percebi que com os estudos realizados as avaliações das minhas turmas ficaram mais significativas, analiso dia a dia o desenvolvimento dos alunos, questiono, pergunto, interajo em todas as brincadeiras, pois não tem como um aluno passar 4 horas em uma escola e nada de novo levar consigo. Todos os dias ocorrem sim uma aprendizagem, pode ser pequena, mas ela existe.

Postagem 7

Método Clínico Piagetino

O método clínico piagetiano é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e na avaliação do mesmo. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as perguntas de acordo com as respostas dos entrevistados e assim obtemos uma melhor interpretação do que vão dizendo. De acordo com Piaget (1926, p.11) : 
“Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar”.  

Quando fizemos uma entrevista clínica e  todas as respostas são dadas espontaneamente, sem a criança pensar em responder, ou sem a intervenção de algum adulto, essas respostas são as de maior valor e as que nos interessam conhecer, pois conseguimos avaliar o desenvolvimento e promover a aprendizagem. 

Postagem realizada em 20/11/2017

Este método tem me ajudado a tentar entender o que se passa na mente de cada aluno, buscar compreender o seu tempo de aprendizagem, me questionar sobre meus planejamentos, se estou conseguindo realmente atingir cada aluno. Para Becker e Marques (2001, p.61): 

[...] não adianta continuar insistindo em perguntar o que a criança ou o adolescente já sabe, porque isso não desafia, antes aborrece, além de dar a sensação de que não se está sendo desafiado porque se é incapaz. Tampouco adianta perguntar o que está muito além de sua capacidade. Se isso acontece com frequência, ao invés de ser sentido como desafio, pode produzir uma frustração exagerada, a qual acarreta um sentimento de incapacidade.

 Podemos dizer que o grande desafio do educador, amparado pelas contribuições teóricas da Epistemologia Genética, é formular perguntas capazes de gerar as perturbações necessárias para provocar o interesse do aluno.

Postagem 6

Inclusão

Ao falar sobre os alunos com necessidades educacionais especiais da escola em que trabalho percebo que muitos destes alunos com laudo não conseguem interagir com a turma e nem mesmo socializar, mas estão inseridos como diz a lei. As crianças estão ali e muitas vezes não aprendem nada, pois a maioria dos docentes estão despreparados, a escola não tem profissionais capacitados, pois uma educadora especial não dá conta de atender a todos como seria necessário e ajudar os professores para que realmente incluam os alunos. A lei fala que temos que incluir, mas não dá o suporte necessário para que a inclusão realmente ocorra. Muitas vezes também tem a família que não aceita a necessidade educacional especial do aluno e desta maneira  prejudica ainda mais a aprendizagem do discente. 
Acredito que temos que buscar métodos de integrar estes alunos e fazer com que o tempo que eles estão na escola seja proveitoso, pressionando os nossos superiores para sempre buscar o melhor para os alunos.


Postagem realizada em 29/11/2017

Ao ler essa postagem percebo que nada mudou, ou melhor só incluímos mais alunos, mas a verdadeira inclusão continua sem acontecer. Tenho um aluno autista, que tem dificuldade para se adaptar a sala, a turma, e a secretaria de educação até hoje está para mandar um monitor. Tento de todas as maneiras com que ele fique o maior tempo em sala, fazendo atividades que preparei como ele gosta e mesmo assim é difícil, pois não consigo dar a atenção necessária para ele por ter outros 20 alunos pedindo atenção. Agora participando do Conselho Municipal vou levantar essas questões para que a inclusão seja um pouco mais verdadeira.

Postagem 5

Aluno e a aprendizagem

Após realizar a leitura do texto "Aprendizagem humana: processo de construção"reafirmei ainda mais as aprendizagens ocorridas durante esta caminhada na faculdade, antes acreditava que os alunos eram uma tábua rasa e que tudo aprendiam na escola, mas toda criança tem sua bagagem de conhecimento e deixar com que os alunos mostrem o que sabem e a partir daí construir um novo conhecimento é muito importante. 
Aprendizagem é sim adquirir ou assimilar um novo conhecimento mas não esquecendo ou apagando aquilo que já sabemos, como diz Paulo Freire: “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada” (Folha de São Paulo, 31.03.97).
Piaget diz que aprender é criar estruturas de assimilação, com o conhecimento que a criança já tem a escola cria novas oportunidades para assimilar novos conhecimentos e assim aprender a cada dia.

Postagem realizada em 15/10/2017

Como um dia pude pensar que os alunos chegavam na escola sem saber nada, hoje sei que não é assim, uns sabem mais outros menos, uns conhecem letras números, outros já conhecem a dureza da vida e a dificuldade para chegar até a escola, cada um tem um jeitinho de mostrar o que sabe e é a partir desse conhecimento que começamos a trabalhar com os pequenos, usando a realidade dos alunos para construir novas aprendizagens.

Postagem 4

O que é conselho escolar?

Em uma das atividades da interdisciplina de organização e gestão da educação sobre o conselho escolar me questionei sobre o que era, nunca tinha escutado falar em conselho escolar nas duas escolas em que trabalho. Consegui tirar minhas dúvidas na aula presencial desta interdisciplina onde a professora Rosária e Larisa explicaram mais sobre o assunto.
O conselho escolar em uma das escolas em que trabalho tem o nome de APM, por isso o motivo de eu nunca ter ouvido nada e nem do que se tratava.
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.
Cada Conselho Escolar tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto, que normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros assuntos que competem a essa instância.
Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:
  • deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola;
  • participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
  • analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
  • analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões;
  • acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e;
  • mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação.

Postagem realizada em 16/07/2017

Como aprendi durante minha caminhada acadêmica, antes nem sabia o que era conselho escolar e nessa postagem falei que conselho era o APM (antigo Círculo de Pais e Mestres), o que na verdade não é. Depois de realizar estes estudos e de tentarem me impor coisas que não estavam certas comecei a ir atrás do que aprendi na faculdade. 
Hoje eu faço parte do Conselho Municipal de Educação, após muitas discussões consegui um lugar onde eu possa fiscalizar, normatizar, assessorar a secretaria de educação. Cobro mas também sou cobrada, e desta maneira posso ajudar meu município e a educação do mesmo.