quinta-feira, 30 de novembro de 2017

E como incluir?!

Incluir sem preparar o professor e a escola para receber um aluno com alguma deficiência, transtorno ou outra dificuldade de aprendizagem é algo muito complexo, muitas vezes vivenciei e presenciei na escola em que atuo situações assim, o aluno era matriculado sem informações suficientes a respeito do caso do aluno com laudo, e o professor se percebe meio confuso e sem saber o que fazer, ou o que trabalhar com aquele aluno especifico.
A inclusão ainda acontece de forma mais eficiente na teoria do que na prática, refletindo um pouco sobre os alunos autistas, cada um é de um jeito, cada um tem seus interesses, seu jeito, alguns não demonstram quase interesse nenhum, o que trabalhar com esses alunos, o que fazer para despertar sua atenção e seu interesse, muitas vezes o professor auxiliar demora a chegar para acompanhar esse aluno e a professora titular da turma se vê com a turma e o aluno que necessita de uma atenção especial sozinha nesse impasse, o que fazer? Atender a turma ou ao aluno?
Este impasse de não saber a quem ajudar primeiro aconteceu em minha turma neste ano, muitas vezes me sentia culpada por estar deixando alguém de lado para atender aos outros e até chegar a professora de educação especial e a auxiliar eu realmente não sabia como lidar, pois não conseguia chamar a atenção do aluno e nem fazer com que ele socializasse com a turma, mas com o passar do tempo entendi que a culpa não é de nem de um e nem de outro, pois certamente as coisas vão se acertando aos poucos, com o tempo as necessidades vão sendo apontadas e supridas, as professores vão estudando e se informando a respeito da deficiência de seu aluno procurando o atender da melhor possível, e a inclusão vai acontecendo de alguma forma, o aluno vai se integrando, se adaptando e dando sinais de evolução em sua estada na escola.
Com as leituras e estudos realizados até agora neste semestre acredito que estamos indo no caminho certo da inclusão.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Inclusão

Ao falar sobre os alunos com necessidades educacionais especiais da escola em que trabalho percebo que muitos destes alunos com laudo não conseguem interagir com a turma e nem mesmo socializar, mas estão inseridos como diz a lei. As crianças estão ali e muitas vezes não aprendem nada, pois a maioria dos docentes estão despreparados, a escola não tem profissionais capacitados, pois uma educadora especial não dá conta de atender a todos como seria necessário e ajudar os professores para que realmente incluam os alunos. A lei fala que temos que incluir, mas não dá o suporte necessário para que a inclusão realmente ocorra. Muitas vezes também tem a família que não aceita a necessidade educacional especial do aluno e desta maneira  prejudica ainda mais a aprendizagem do discente. 
Acredito que temos que buscar métodos de integrar estes alunos e fazer com que o tempo que eles estão na escola seja proveitoso, pressionando os nossos superiores para sempre buscar o melhor para os alunos.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Filosofando a diversidade

Ao ler o texto de Maria Elly Herz Genro e Célia Elizabete Caregnato “Educação na e para a diversidade: nexos necessários” retirei este  trecho que fala da diversidade e da grande importância que a escola tem e falar sobre as diferenças:

A escola e seus profissionais têm o compromisso ético de colocar em debate as diferenças, os assuntos e as abordagens contemporâneas, tendo em vista o fato de trabalharem com a formação do indivíduo para o convívio social. Além disso, a escola indica, em tese, a possibilidade de mobilidade social. Não se convive razoavelmente em sociedade nem se avança de forma digna no lugar social que se ocupa se não houver fortalecimento das relações sociais democráticas, que valorizem as pessoas e grupos sociais na sua diversidade. 

E foi essa valorização que busquei trabalhar, temos que nos aceitar e aceitar os outros com suas diferenças e introduzir os temas da diversidade na prática pedagógica para enfrentar preconceitos que estão enraizados na sociedade e na escola.
Para  Genro e Caregnato o exercício da crítica remete à nossa condição de sujeitos em ação na sociedade, e ela pode ser visualizada do ponto de vista individual e coletivo. Precisamos ensinar nossos alunos a pensar para realmente por em prática essa ação que as autoras falam, pois sendo críticos conseguimos respostas para enfrentar os preconceitos e todas as questões que envolvem a sociedade.

Precisamos fazer da sala de aula, da escola um lugar de diálogo, de questionamento e também de respostas para que realmente possamos entender a particularidade de cada um e buscar uma sociedade ética, com voz e vez para todos.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ética e Moral

Assistindo aos vídeos e fazendo as leituras da interdisciplina de filosofia da educação, vem um questionamento, "O que estamos fazendo uns com os outros?" Para construirmos uma sociedade ética nós como educadores devemos respeitar a particularidade de cada um, ensinar os alunos a reconhecer as diferenças e respeitá-las, como Márcia Tiburi falou no vídeo: "Para fazer uma sociedade ética, um mundo melhor é preciso se dar conta das diferenças de cada indivíduo, pois o que é bom para mim pode não ser para o outro".  Acredito que se todos julgassem menos e respeitassem as diferenças individuais com certeza teríamos um mundo melhor
E como trabalhar a ética em sala de aula? Dando oportunidades para que cada um expresse suas opiniões, e desde cedo os alunos consigam entender e respeitar os diferentes argumentos e posicionamentos de cada indivíduo. Nós educadores também temos que dar exemplos de moral e ética, incentivando os alunos através de nossas atitudes, pois ética é igual a ação e através dessa ação é que mostramos os bons exemplos.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Método Clínico Piagetino

O método clínico piagetiano é uma forma de auxiliar na aprendizagem do aluno e na avaliação do mesmo. Através dos questionamentos que vão sendo feitos ampliamos e complementamos as perguntas de acordo com as respostas dos entrevistados e assim obtemos uma melhor interpretação do que vão dizendo. De acordo com Piaget (1926, p.11) : 
“Saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar”.  

Quando fizemos uma entrevista clínica e  todas as respostas são dadas espontaneamente, sem a criança pensar em responder, ou sem a intervenção de algum adulto, essas respostas são as de maior valor e as que nos interessam conhecer, pois conseguimos avaliar o desenvolvimento e promover a aprendizagem. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A sombra da mangueira

Começo falando da afirmação “as coisas são assim porque não podem ser de outra maneira”, um professor jamais poderá pensar e agir desta maneira, não podemos calar um aluno, temos que deixar que exponha sua opinião, falando sobre o que sabe, sobre a sua leitura do mundo e sobre o que gostaria de aprender e é neste momento que entra a dialogicidade.
A dialogicidade é uma exigência da natureza humana, é comunicação, é vida e o fator de mais vida, precisamos dialogar com nossos alunos e instigá-los a pesquisar, a perguntar, pois através da curiosidade é que aprendemos, não podemos ser autoritários e podar a indagação dos alunos, é preciso sim que tenhamos um respeito mútuo entre os sujeitos que dialogam para que a aprendizagem realmente aconteça.
A curiosidade nos torna seres em permanente busca pelo conhecimento, somos seres inacabados e está curiosidade que nos consome que faz com que realmente aprendemos, nós docentes temos que desafiar a curiosidade, fazendo com que os alunos sempre busquem mais. O aluno que fala sobre o que gostaria de aprender e pesquisa sobre isso com certeza tem uma melhor aprendizagem.