domingo, 29 de novembro de 2015

Erotização Infantil

Como fala no texto “Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo” todos os espaços tem sido feitos pensados nas crianças, com um lugar próprio para elas, se vamos a um restaurante tem o espaço kids, se vamos ao supermercado temos carrinhos em forma de brinquedos para elas, sem contar que as coisas que os pequenos querem nos supermercados estão nas prateleiras mais baixas para que consigam pegar sem a ajuda dos pais. 
Algumas marcas utilizam o erotismo para que as crianças se pareçam com os pais e que se vistam igual a eles para que os mesmos comprem o produto. Estas propagandas tiram toda a inocência da criança. A sensualidade não combina com criança.
Infelizmente este tipo de exposição é o que mais se vê na mídia, por isso o papel importante dos pais para impor regras e não deixar que os pequenos escolham o que usar e o que assistir para não influenciar no comportamento das crianças.

sábado, 28 de novembro de 2015

Crianças produtoras de cultura

No segundo encontro presencial da interdisciplina de Infâncias  falamos das infâncias que são múltiplas e que as crianças não são só consumidoras, elas também produzem de cultura. Pesquisando sobre este assunto achei esta citação que fala das crianças como produtoras de cultura.
"Quando as crianças chegam ao espaço escolar não chegam vazias. Crianças são sujeitos da infância que apresentam com honestidade seus elementos significativos. Observamos que as crianças já carregam naturalmente muitos elementos das culturas infantis. As culturas infantis são constituídas por um conjunto de formas, significados, objetos, artefatos que conferem modos de compreensão simbólica sobre o mundo. Ou seja, brinquedos, brincadeiras, músicas e histórias que expressam o olhar infantil, olhar construído no processo histórico de diferenciação do adulto. Assim, a criança passa a ser um sujeito que (in) dependerá das condições, promoções e intervenções oferecidas por adultos. Adultos muitas vezes que negam às crianças o conhecimento de seus direitos de intervir nos processos sócio culturais enquanto sujeitos. (PERROTTI, 1990)".

sábado, 21 de novembro de 2015

Alfabetização

Assisti o filme "Quando sinto que já sei" e cada vez mais me encanto com os estudos de Emília Ferreiro, neste filme fiz ligações sobre o que estudei até aqui na disciplina de alfabetização pois cada criança tem a sua própria forma de pensar, lidar com as suas coisas sozinho. Não existe uma forma de fazer uma coisa, cada um tem a sua maneira de fazer o que não quer dizer que a maneira de cada um esteja errada, cada criança tem o seu tempo.

"Por que quero - Limites na educação"

Esta semana assisti uma palestra na escola em que trabalho que acredito que se encaixa na disciplina de psicologia, sobre limites. Esta palestra falava sobre os pais que não conseguem impor limites e o ambiente permissivo em casa deixa a criança confusa, pois a mesma não sabe o que é melhor para si. A ausência de limites pode prejudicar o desenvolvimento humano, por isso deve existir uma parceria entre família e escola para tentar resolver este problema, pois crianças sem limites em casa geralmente tem problemas na escola.

Paradigma Psicanalático na Educação

Com os estudos realizados nesta semana sobre psicologia muitas coisas me chamaram a atenção principalmente as palavras de Manoel Tosta Berlinck (psicopatologia fundamental) sobre a aprendizagem . Segundo ele "o aprendizado ocorre porque o estudante ama o mundo, e o professor deve ser capaz de orientar esse amor em direção a objetos de prazer. O aluno abre mão da vontade dele para o professor ensiná-lo, se ele não abrir mão fica difícil ele aprender alguma coisa porque vai esquecer e se interessar por outros assuntos." Essa relação do professor x aluno em última instância é amorosa.

Desejo de saber e transferência

Após assistir o vídeo Paradigma Psicanalítico entendi o que é transferência na psicologia, e transferência é a vivência de experiências, transferência é a nossa história, principalmente a história do nosso sofrimento psíquico. 
Transferência na sala de aula é confundir professor com pai ou mãe. Dou aula para uma turma de 1º ano e muitos alunos me chamam de mãe, vó ou pai, mas na mesma hora se corrigem, "mãe não, prô". Acredito que alguns falam por engano mesmo e outros porque me veem como mãe ou a vó, como um já falou que me ama que nem a mãe, pois sou carinhosa com ele.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sexualidade Infantil

    Um dos trabalhos de psicologia era sobre a sexualidade infantil, tínhamos que observar um aluno e tentar encontrar em que etapa do desenvolvimento psicossexual ele estava. Esta atividade me fez observar mais os alunos e entender certas atitudes dos mesmos.
    A criança entre 3 e 5 anos está conhecendo seu corpo, por isso não podemos repreendê-la  por que se toca. Depois destas observações comecei a mudar minhas atitudes com meu aluno que passa a aula segurando o pênis, pois a etapa em que ele se encontra é a Fálica, e nesta fase eles começam a se conhecer e existe o complexo de castração e acredito que ele faz isso  pois sente o medo de perder o seu órgão genital.

Fatores que interferem no processo de alfabetização

Conhecer os fatores que interferem na alfabetização com certeza irão me ajudar a entender melhor o porquê que algumas crianças não aprendem. Geralmente quando isso ocorre falamos que a criança tem problemas neurológicos para justificar a não aprendizagem, o que na verdade é mais fácil, pois ela não consegue por que tem problemas e pronto. Depois dessas leituras vou dar um outro olhar para meus alunos.

Uma das partes que mais me chamou a atenção foi que muitas crianças não aprendem pois não tiveram contato com os livros, histórias, pinturas e que temos que dar essa oportunidade para interagirem com o mundo das letras através das brincadeiras, do lúdico, na verdade sempre soube disso e nunca tinha pensado em dar está oportunidade para estas crianças. Acredito que à partir de agora minhas aulas serão mais interessantes e com a interação de todos.

domingo, 1 de novembro de 2015

Estudo do texto Maquinaria Escolar e Desencantos

Tanto no texto Maquinaria Escolar  como no texto (Des)encantos entendi que falam da infância, de como ela é vista pela sociedade em vários séculos e como devemos tratá-la nos dias de hoje. Nós como professores devemos estar em constante aprendizado para poder questionar os métodos de ensino da escola em que trabalhamos e os métodos de formação que lhe são empregados para manter um bom ambiente de aprendizado.